quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Paris, Papa e Reservas em Trens

A viagem foi maravilhosa! Nada como passar o reveillon em Paris, tomar champagne na Praça São Marcos e depois receber a benção do PAPA pessoalmente.


As reservas e passes estavam 100% corretas e adequadas.


Agradeço pelo ótimo atendimento e confiabilidade.


Até a próxima viagem!


Abraços,


Felipe Azevedo

11/01/2007

Beleza de Paris, Mala Extraviada e Seguro

A viagem foi ótima. Tudo ocorreu como planejado!!! A Europa é maravilhosa, especialmente Paris. Quanto à assistência de vocês não tenho o que criticar.


Vocês foram atenciosos e eficientes. O único problema que tive na viagem foi o extravio de minha bagagem no retorno ao Brasil. Minha maala continua "desaparecida". O Seguro está cuidando disso.


Abs


Vitor Pinho

12/01/2007

Seguro, Inglaterra e Consultoria

A minha viagem foi incrível.


De verdade, não tiver nenhum problema, deu tudo 100%. Posso realmente dizer que foi perfeita, principalmente logisticamente.


Uma observação, em nenhum dos paises que entrei não me pediram comprovante de renda e na França e na Alemanha não me pediram o comprovante do Seguro. Talvez tenha sido porque entrei de trem, mas de qualquer forma achei a passagem pelas fronteiras super tranquilas. Acho que pode ser interessante vocês dizerem isso para os seus clientes. Ah, só que não estive na Inglaterra, onde dizem que é beeeem mais chatinho.


Muito obrigada pela ajuda de vocês. Sempre que precisar vou procurar os serviços da Bergamo, assim como indicar a agência aos meus amigos.


Um abraço,


Gabriela Borges

12/01/2007

Reservas em trens na alta temporada e o “Golpe do Casaco” em Roma - Itália

A viagem foi maravilhosa, muito obrigada!


Teria somente 2 comentários a fazer:


1) Sobre o eurail - como queria ter flexibilidade em ficar mais (ou menos) dias nas cidades que ia percorrendo, não saí daqui com as reservas já feitas, porém nesta época de natal/ano novo, tudo se esgotou, dos 7 dias de eurail que havia comprado no meu passe só usei 2, inclusive optei por comprar uma passagem de avião pra sair de barcelona para roma. Então minha dica é previnir os futuros clientes nessas períodos festivos.


2) Em Roma há um golpe para turistas chamado "golpe do casaco". Uma pessoa te pede informação, vc responde, essa pessoa começa a te contar historinha da vida dela, te da 1 casaco e pede pra vc ajudar com dinheiro falando "pode me dar tudo que vc tem aí, ou uns 50 euros ta bom". Só nao caí nesta lenha pq meu namorado foi esperto suficiente pra devolver o casaco e falar que nao tinha dinheiro pra ajudar. Qdo cheguei ao Brasil de volta vááárias pessoas me falaram que passaram pela mesma situação! Minha sugestão é divulgar este golpe, a fim de precaver os futuros visitantes de Roma.


Muito obrigada pela atenção!


Lívia Mattos

15/01/2007

Consultoria

Oi pessoal


Muito coisa pra falar, mas tudo aconteceu ao mesmo tempo, nesse exato momento estou em Goiânia, pois minha avó faleceu, estou passando por momentos muitos difícieis, mas me recuperando. A viagem foi um sonho, e com certeza entrarei em contato com vocês e, preciso agora de um pequeno tempo.


Abraço a todos e do fundo do coração muito obrigada.


Não sei se irei casar, mas que eu vivi uma história de amor EU VIVI.


Alda Tavares

24/01/2007

Consultoria

Gostei muito do serviço prestado por vcs, com certeza nas próxima viagens irei procurá-los.


Abs


Victor Leão

Meu 1o. dia de viagem através da consultoria.

Começa hoje a minha viagem, no qual vocês ajudaram a planejar de forma bastante significativa.


Agradeço o apoio, a paciência, as dicas e observações seguras passadas que nos ajudaram a definir as melhores opções de acordo com nossas expectativas. Peço apenas mais uma coisa de vocês, a disponibilidade caso eu precise na europa de algum apoio, seja por problema de reserva de hotel ou alguma eventualidade que eu mesmo ou a Karina não consigamos resolver por lá.


Tenho certeza que essa viagem será fantástica!


Abraços à todos,


Guilherme A. Scheibe

14/03/2007

Site da Bergamo

PREZADOS AMIGOS,


PARABÉNS PELO SITE E EFICIÊNCIA.


A POUCOS DIAS TIVE QUE MUDAR MEUS PLANOS DE VIAGEM E A OPÇÃO DO EUROPASS É A MELHOR.

MINHA VIAGEM SERÁ AGORA DIA 28 DE MARÇO AO MEIO-DIA, E PRECISO QUE POR GENTILEZA ME RESPONDAM URGENTE. JÁ PRENCHI E ENVIE ONLINE O FORMULÁRIO DE RESERVA.


Paulo de Cassio Sousa Teles

21/03/2007

Consultoria

Desde já agradeço a ajuda, compreensão e paciência de voces da Bérgamo, espero que dê tudo certo nesta nossa 1ª viagem à Europa. Na volta conto como foram as férias.


Mais uma vez obrigado!


Abraços,


Cleber e família

*A propósito, a família vai aumentar entre o dia 15 de outubro e 05 de novembro.

Consultoria

Desde já agradeço a ajuda, compreensão e paciência de voces da Bérgamo, espero que dê tudo certo nesta nossa 1ª viagem à Europa. Na volta conto como foram as férias.


Mais uma vez obrigado!


Abraços,


Cleber e família

*A propósito, a família vai aumentar entre o dia 15 de outubro e 05 de novembro.

Seguro Viagem

A viagem foi sem problema, divertida e relaxante. Não precisei acionar o seguro. A região é muito bonita. Obrigado pela eficiencia no atendimento .


Lucilene Kimura

29/03/2007

Consultoria

Tudo correu muito bem, conforme o previsto. A ajuda de vcs foi fundamental para que não tivéssemos

transtornos durante a viagem.


Estão de parabéns!!!!

Obrigada pelo apoio.


Abraços,


Tereza Hitomi

10/04/2007

Consultoria

Parabéns pela excelência no serviço prestado. Minha viagem foi um sucesso, deu tudo certo. Indico a empresa e voltarei a procurá-los nas próximas férias. Muito Obrigada !!


Karina Novy

11/04/2004

Reserva de Trem e Consultoria

Desculpe a demora em responder, mas na volta de férias é bastante corrido.


Quanto à viagem transcorreu tudo bem, e não tivemos dificuldades nas passagens ou utilização dos passes de trem. Gostamos muito da consultoria de vocês, e acredito que se tivéssemos descoberto antes seria melhor ainda (foi bem em cima da hora).


Uma informação: nas reservas feitas por vocês, viajamos de primeira classe, embora com aquele tipo de select pass.


Estamos separando algumas fotos e te enviamos.


Gostamos tanto que já estamos querendo repetir a dose!!!!! E nossos amigos que quiserem fazer este tipo de viagem, já comentamos de vocês e da consultoria que prestam.


Abraços,


Helen Notario

24/04/2007

Consultoria, Trem Noturno, Horários de entrada/saída Hotéis

Primeiro, peço desculpas pelo tempo para responder. Desde que chegamos são três semanas viajando a trabalho, portanto, o tempo não pára.


A viagem foi excelente! Em relação ao planejamento não houve nada fora do previsto. Pegamos todos os vôos e trens que havíamos planejado. Em relação aos hotéis, todas as reservas feitas pelo site foram cumpridas.


Fizemos também a nossa parte em relação aos horários e o planejamento para chegar às estações

e aeroportos. Em alguns hotéis, aonde chegaríamos muito tarde ou muito cedo, mandei e-mail para avisar ou, no segundo caso, para ver se havia disponibilidade para deixar as malas até a hora

do check-in. As respostas serviram como uma confirmação antecipada.


Ainda em relação aos hotéis, as cidades são muito bem preparadas e de fácil locomoção. Mesmo os hotéis que não eram totalmente centrais foram de fácil acesso.


Todo o trabalho desenvolvido com vocês foi muito transparente, o que me deixou muito tranquilo. É diferente conversar com alguém que realmente entende do assunto do que alguém que se passa por entendido. Às vezes uma dica ou observação sobre a cidade já passa uma tranquilidade muito maior no atendimento.


Inicialmente achei que o trabalho seria muito impessoal, apenas com um modelo de roteiro para a gente seguir, mas todo o processo se tornou bem mais que isso com a preocupação de vocês em discutir as opções e explicá-las. Esse envolvimento foi importante, principalmente por se tratar de uma primeira viagem para lá.


Como observação, apenas em relação ao trem Artesia Night de Veneza para Paris. Para mim estava claro que ele passaria pela Itália no sentido França, continuando para o Oeste depois de Milão sem passar por outro país não coberto pelo meu passe. Na verdade o trem foi subindo e atravessou a Suíça. Isso me gerou duas situações desconfortáveis. A primeira foi que fiquei em dúvida se estava burlando alguma regra na Europa já que meu passe não cobria a Suíça e se deveria ter pagado algum adicional, conforme as regras do Eurail. Eu poderia estar errado e não tinha certeza. A segunda situação foi tomar uma 'geral' de um oficial de imigração antes de entrar na Suíça. Ele queria ter certeza que iríamos para Paris sem ficar no país dele. Inicialmente eu nem sabia que passaríamos por lá, mas como eu estava observando as estações pelo mapa da Eurail, já havia percebido.


Ainda sobre o trem, eu e a Karina nos sentimos muito mal no dia seguinte, com uma tonteira na qual atribuímos a viagem, talvez por irmos deitados com o trem balançando muito. Acho que essa viagem não repetiríamos.


Agradeço a atenção e a preocupação com a nossa viagem. Estejam certos que ganharam dois novos clientes que irão recomendar a Bergamo.


Além disso, já estamos pensando sobre a próxima viagem. Em tempo oportuno, entraremos em contato novamente. Alias, esse é um grande problema. Quem viaja assim, não quer mais parar. :-)


Quanto ao orkut, já estou na comunidade.


Parabéns pela inovação no modelo de negócio e serviços da Bergamo Turismo. Nossos desejos de sucesso!


Abraços,


Guilherme A. Scheibe

01/05/2007

Esqueci meu passe no aeroporto

Estamos para escrever desde que chegamos mas sabe como é... já chegamos na correria!


A viagem foi ÓTIMA! Aproveitamos muito e somos muito agradecidos pelo trabalho de vocês. Vocês com certeza contrubuiram muito para o sucesso da nossa viagem.


Precisamos ainda acertar o envio dos passes pela DHL. Por favor, nos diga quanto e como podemos pagar, esquecer os passes no aeroporto de Guarulhos "não tem preço" rs.


Mais uma vez obrigado e com certeza entrarei na comunidade do Orkut para deixar um depoimento.


Abraços


Leandro e Sabine

01/05/2006

Esqueci meu passe no aeroporto

Estamos para escrever desde que chegamos mas sabe como é... já chegamos na correria!


A viagem foi ÓTIMA! Aproveitamos muito e somos muito agradecidos pelo trabalho de vocês. Vocês com certeza contrubuiram muito para o sucesso da nossa viagem.


Precisamos ainda acertar o envio dos passes pela DHL. Por favor, nos diga quanto e como podemos pagar, esquecer os passes no aeroporto de Guarulhos "não tem preço" rs.


Mais uma vez obrigado e com certeza entrarei na comunidade do Orkut para deixar um depoimento.


Abraços


Leandro e Sabine

01/05/2006

Seguro Viagem

A viagem foi uma maravilha, deu tudo certo. Ainda bem que não precisei usar o seguro, rs.


Na verdade eles não pediram quando cheguei lá, nem mesmo carimbaram meu passaporte. Mas pra previnir qquer transtorno é sempre bom ter né.


Apenas abriram minha mala em Curitiba, na volta. Mas nada foi roubado ou estraviado.


Mas é isso, obrigada pela atenção.


Giovana Zanlorenssi

Conheça um paraíso chamado Ilha do Papagaio

Uma ilha particular inserida no belo litoral de Santa Catarina. É este o cenário deslumbrante da Ilha do Papagaio, localizada no município de Palhoça.


O melhor é que você não precisa ser amigo da família Sehn, proprietária do paraíso, para desfrutar da tranqüilidade desde lugar. Desde 1992, os descendentes de alemães transformaram as instalações em uma pousada que hoje conta com 20 chalés.


Todas as acomodações possuem varandas direcionadas para o pôr-do-sol, acompanhadas de uma vista deslumbrante para a Baía da Pinheira. As águas claras desse pedacinho do litoral brasileiro completam o clima paradisíaco.


A Ilha do Papagaio é muito procurada por casais em lua-de-mel que buscam um recanto de paz. Além de apreciar a paisagem, o turista pode conhecer a ilha através das sete trilhas que cortam os 142 mil m² do território. Desta área, 12 hectares são de reserva de Mata Atlântica.


Os passeios de barco são atrações à parte. É possível conhecer lugares como a Praia do Sonho ou a Guarda do Embaú.


Mergulho, wakeboard, esqui-aquático, pesca e caiaque são outras opções de lazer. Para quem quer ficar em terra firme, há partidas de vôlei de areia, frescobol, uma academia e a sala de massagens.


Para completar, o restaurante comandado pelo chef Jarbas Meurer oferece pratos requintados sem deixar de lado a tradição das receitas da Vó Lori, que recebia os amigos com seus quitutes.


Serviço:

Ilha do Papagaio

Endereço eletrônico: www.papagaio.com.br

Foz do Iguaçu: muito além das Cataratas

Viajar à Foz do Iguaçu sem planos de conhecer as Cataratas não é muito comum, afinal, foram as famosas quedas d'água que renderam à cidade paranaense fama no mundo todo. No entanto, engana-se quem pensa que Foz limita-se apenas ao seu principal cartão-postal. Se você pertence a esse grupo, já é hora de acrescentar novas opções turísticas na sua programação.


O ecoturismo é, sem dúvidas, uma das alternativas que vêm ganhando força na região. Imagine só fazer rapel com as Cataratas ao fundo? No Parque Nacional do Iguaçu, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1986, o turista tem a opção de curtir a natureza praticando diversas modalidades esportivas como rafting, arvorismo, cascading, escalada, rapel e trilhas ecológicas.


O passeio mais conhecido por lá é o Macuco Safari. Nele, o visitante percorre uma trilha de 3 km em um jipe até uma plataforma no Rio Iguaçu, onde embarca em um barco bimotor rumo à Garganta do Diabo, salto com 90 m de altura e que, por seu formato, lembra uma ferradura. A navegação poderia até ser "light" se o barco não levasse os visitantes a apenas 5 m das Cataratas. É água para todo o lado, gritos, adrenalina correndo solta, mas, quando acaba, dá vontade de repetir mais e mais vezes.


Além das Cataratas e das opções em ecoturismo, a cidade tem ainda uma noite animada, uma mesquita árabe e um templo budista. Além da famosa usina de Itaipu, Foz do Iguaçu tem também a vantagem de fazer fronteira com dois países: o Paraguai e a Argentina. Não são necessários mais que vinte minutos para curtir os cassinos das cidades vizinhas Ciudade Del Este e Puerto Iguazu.

É por isso que todo ano a cidade é escolhida por milhares de visitantes, inclusive por figuras ilustres como o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, o primeiro ministro britânico Tony Blair e o cineasta Francis Ford Coppola.

Cânions gigantescos e emoção em Aparados da Serra

Na divisa dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, uma visão muito particular de serra: rochedos afiados formam o maior cânion do Brasil, Itambezinho (o nome vem do tupi-guarani e quer dizer pedra cortante). O parque de Aparados da Serra, cujo nome vem da forma dos penhascos que parecem ter sido aparados por um escultor, é um verdadeiro monumento natural.


O cenário é surpreendente. Itaimbezinho tem 5,8 quilômetros de comprimento, e uma profundidade média de 600 metros, chegando a dois mil metros no seu início.


A beleza não está restrita ao parque. Há doze cânions na região - e o único que está no parque é o Itaimbezinho. Vale visitar os da Fortaleza, Malacara, Churreado e Faxinalzinho, que têm de um a sete quilômetros de extensão e até mil metros de profundidade.


Quem vai até Aparados querendo apreciar o ecoturismo da região ou em busca de aventura, não vai se arrepender. A região é muita bem preservada e você pode fazer diversos passeios pelas montanhas e vales profundas da Floresta Araucária.

Pantanal

A rara beleza e abundância da fauna e da flora pantaneira são um convite irresistível para apreciar este verdadeiro santuário ecológico. Em um ecossistema de 140 mil hectares, área equivalente a Portugal e Suíça, o Pantanal é uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do planeta.


E não só desse colírio ecológico é feito o Pantanal, o paraíso natural também oferece ecoturismo e turismo rural como atrativos.


A variedade de espécies vegetais é enorme, pois o Pantanal une características do cerrado, dos terrenos alagadiços e da Floresta Amazônica. Por esta razão, a fauna local é bastante variada: são 650 espécies de aves - entre elas o tuiuiú, cegonha grandalhona de pescoço rubro-negro que é símbolo da região - e 95 espécies de mamíferos, como veados, onça-pintada, antas e capivaras.


Neste cenário silvestre único, percorrem as águas do rio Paraguai e seus afluentes formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para peixes, como o pintado, o dourado e o pacu, para piranhas e também para jacarés. É o destino certo para os praticantes de pesca esportiva.


Quem gosta de mergulhar não fica de fora, o aquário natural Bonito é o lugar ideal. As formações de pedras calcáreas da serra da Bodoquena garantem visibilidade às águas, permitindo que se veja de perto cardumes de peixes coloridos, como piraputangas e dourados.

Florianópolis por muito pouco

Não é preciso estar com os bolsos cheios de dinheiro para se divertir e conhecer Florianópolis. A ilha da magia, como é carinhosamente chamada a capital de Santa Catarina, oferece oportunidades baratas e diversificadas de entretenimento.

O litoral é a principal atração. São mais de 100 praias para todos os gostos. A Praia Mole reúne muita gente bonita atrás de badalação e paquera. A praia do Morro das Pedras tem ondas bravias e longas – ideal para a prática de surfe. Se você está acompanhado, a Praia do Moçambique é uma opção romântica.


E se fazer compras é um programa obrigatório em viagens, Floripa tem muitas feiras de artesanato espalhadas pela cidade. Roupas, lembranças da cidade, objetos de decoração, tem de tudo nas feiras de arte. Barganhar o preço dá ótimos resultados.


Além das praias, a natureza de Florianópolis é exuberante e convidativa. Vários trechos de Mata Atlântica original são cortados por trilhas fáceis de percorrer. Basta disposição para caminhar. A recompensa são as belíssimas vistas que os passeios proporcionam.


Outra atração da ilha são as fortalezas. Erguidas e usadas para defesa durante o período colonial, elas são visita obrigatória para conhecer a história da região. No Forte de Santana, por exemplo, a entrada é gratuita e ainda dá acesso ao museu que funciona no local.


Se você viaja para Florianópolis durante o Carnaval ou Réveillon, a diversão está ainda mais garantida. A cidade ferve nessas épocas com os turistas que vêm de todas as partes do País. E o melhor de tudo: como as festas ocorrem principalmente nas praias e ruas da cidade, para participar é só se juntar à animação do povo. Aproveite!


Redação Terra

Conheça a encantadora França

Ícone das artes, da filosofia, da moda, da gastronomia e dos valores humanistas, a França é o país mais visitado do mundo, com cerca de 75 milhões de turistas ao ano. O fascínio pelo país é enorme e os motivos são vários. Entre eles, Paris, a "cidade luz". No entanto, a França oferece diversas opções, que vão das regiões montanhosas às concorridas praias do Mediterrâneo.


País que desempenhou um papel central em diversos momentos históricos, a França tem diversas regiões e cidades dignas de visitas detalhadas para descobrir seus inúmeros monumentos, museus, teatros, óperas, restaurantes e lojas.


Apenas na capital Paris, o turista precisa se dividir entre opções como Torre Eiffel, Notre Dame, o bairro de Pigalle, as vistas do Rio Sena, a avenida Champs Élysées e o Arco do Triunfo, a Ponte Neuf, a igreja Sacre Coeur, a Bastilha, a Grande Biblioteca da França, os museus do Louvre, d'Orsay, Rodin, o centro cultural George Pompidou e as dezenas praças e cafés.


Estando em território francês é bom visitar regiões e cidades como Bretanha, Normandia (onde encontra-se o famoso Monte São Michel, com a abadia medieval "parada no tempo"), Champagne, Lorraine, Alsace, Auvergne, Bourgogne, Biarritz Provence, Côte d'Azur, Languedoc-Roussillon, Île de France, os Pirineus, Córsega, Nice, Lion, Saint Étienne, Avignont, Nimes, Toulouse, Marseille, Riviera e Cannes, uma das capitais mundiais do cinema.


Destinos não faltam...

Paris - a cidade Luz

Se você estiver em Paris à noite, especialmente durante o Natal e o Ano Novo, não será difícil entender o motivo da expressão "cidade luz". A iluminação enche os olhos de todos que por lá passam. Mas não é só a luminosidade que é abundante na cidade. A arquitetura exala beleza e a programação cultural é intensa. Veja ao lado dicas de museus e informações sobre os principais pontos turísticos da cidade.


O ideal seria percorrer Paris a pé para não perder absolutamente nada. Mas isso não é possível. Então, escolha roteiros que você possa cumprir. Visite a Torre Eiffel e os jardins e espelhos d¿água do Trocadeiro, na Île de la Cite vá até a catedral de Notre Dame, imperdível, e desça até a cripta onde estão as primeiras pedras de Paris, que remetem ao Império Romano. Depois, siga até a Sainte Chapelle, no Palais de Justice, uma linda capela transformada em museu.


A Bastilha, onde ficava a prisão política do império francês, vale uma visita. A queda da Bastilha, ocorrida dia 14 de Julho de 1789, é o principal feriado francês. Já o Cemitério do Père Lachaise é, possivelmente, o mais importante do mundo. Nele, estão os túmulos de Jim Morrison, Balzac, Molière, Proust, Oscar Wilde, Irmãos Lumiére, La Fontaine, Chopin, Edith Piaf, Allan Kardec, Sarah Bernhardt e muitos outros. O local é visitado por turistas e amantes de História, Artes e Arquitetura.


A Grand Bibliotèque de France é um lindo prédio de vidro, que teve sua construção muito criticada por deixar que a luz do sol estrague os livros. Um sistema de tapumes foi criado depois de sua inauguração para evitar a destruição das obras. O prédio vale uma visita.


O bairro Le Marais, que faz parte do patrimônio histórico da Unesco, era uma área boêmia de artistas e hoje abriga uma animada comunidade gay. Já o Quartier Latin, no lado direito do rio Sena, ainda reúne estudantes e intelectuais. Passear pelos bulevares Saint Michel e Saint Germain, cheios de bistrôs e cafés, é uma experiência agradabilíssima.


Ainda no Quartier Latin encontra-se a Sorbonne, uma das mais respeitadas universidades do mundo, e o Panthéon, construído na época de Luís XV como Igreja de Santa Genoveva e nacionalizado em 1791 como sepultura dos "Grandes Homens". O monumento abriga nomes como Napoleão, Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Émile Zola entre outros.


Já o bairro de Septième é o exato oposto, onde encontra-se a burguesia parisiense, consulados, a École Militaire, o Musée des Armées, onde está exposto o caixão de Napoleão, e a sede mundial da Unesco. Um local interessante, também com outra proposta, é La Defense, uma área futurística criada por multinacionais francesas onde está o moderno arco do triunfo, o Grand Arch de La Defense, e outras esculturas.


Antes de deixar Paris, pegue um trem e vá até Versailles, sede da corte francesa de Luís 15 e um dos palácios mais ricos do mundo. O local dá uma idéia do refinamento e do luxo da elite na França pré-revolucionária.

Itália, berço da cultura ocidental

De todos os países mais visitados por turistas no mundo, a Itália é um dos mais queridos por diversos motivos. Terra de um povo hospitaleiro, extrovertido e amigável, o território italiano é um dos principais berços da cultura ocidental.


O país exala História. Por suas vias e praças multiplicam-se as obras de arte e os monumentos de exaltação às esferas mitológica, sacra e humana. Palco de momentos decisivos do passado da civilização humana, a Itália contemporânea também é conhecida por sua atual importância política na União Européia e por sua forte relação com os Estados Unidos. Além disso, claro, o país é reconhecido por duas de suas marcas mais fortes: a moda e a culinária.


A Itália possui um peso na História mundial comparável ao de poucos países. Em todas as épocas, o país se fez presente e, por vezes, era o centro de questões decisivas, como na era do Império Romano, durante a Idade Média e as Cruzadas, nas Guerras Mundiais e, mais atualmente, no apoio incondicional do atual primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, ao presidente norte-americano George W. Bush na invasão do Iraque.


Ao lado da questão política e histórica, arte e cultura andam juntas no espectro da nação italiana. Pré-história, Barroco, Renascimento, arte sacra, mitológica, imperial... As cidades são museus a céu aberto. Para entrar em contato com a cultura local, não é preciso pagar entrada de museu. No entanto, deixar de visitá-los seria uma falta gravíssima.


Para diversão, cinemas (com filmes dublados!), teatro, ópera, mercados ao ar livre, esqui nos Alpes, passeios de gôndolas, ou momentos relaxantes no litoral do Mediterrâneo. Mas não é só isso. Lojas e mais lojas das mais importantes grifes do mundo e uma enormidade de restaurantes e delicatéssens dedicadas a uma das culturas gastronômicas mais conhecidas do mundo completam o leque de opções. Viva a Itália!

Roma, a Cidade Eterna

Com quase três mil anos de idade, Roma é uma cidade linda, absurdamente rica em termos culturais e de valor histórico inestimável. A todo momento, a Cidade Eterna nos transporta ao passado em que era sede de um dos maiores impérios que o mundo já viu. Dentro de sua área, encontra-se o Vaticano, o menor estado independente do planeta. Locais e prédios como a praça de São Pedro e a basílica de mesmo nome, ambas no Vaticano, são de uma beleza inacreditável.


Com um trânsito um pouco caótico, mas não muito diferente do de algumas cidades brasileiras, é possível conhecer Roma de ônibus, metrô, vespas ou mesmo a pé, uma das opções mais agradáveis.


Caminhando pela cidade o turista terá a chance de descobrir ruínas milenares cercadas como praças, monumentos e obras de arte a céu aberto, prédios públicos com arquitetura detalhada em diversos estilos, principalmente o clássico, além de restaurantes e café charmosos. Com sorte, encontrará vários centros de apoio a gatos. Os felinos existem às centenas na cidade.


Nesses passeios você poderá ter belas surpresas, como encontrar o Coliseu, o Foro Romano, a praça Navona, a Fontana di Trevi, a Via Vêneto, a Galeria Nacional de Arte Moderna, as praças de Veneza e Espanha, o Arco de Constantino, o Panteon, a Galeria Borghese, os obeliscos e outros tantos pontos turísticos.


Vaticano

No Vaticano, a grandiosidade da Basílica de São Pedro poderá deixar emocionado até os mais fervoroso ateu. A maior e mais importante igreja católica do mundo é, provavelmente, a mais linda de todas também. Imponente, a basílica é extremamente rica, com muitos detalhes folhados a ouro, o que deixa um ponto de interrogação na cabeça dos mais atentos: de onde veio e a que custo humano chegou ali tanta riqueza?


Para se entrar na igreja o turista passa por uma rigorosa revista policial feita por agentes civis - o Vaticano é vigiado ainda por uma guarda especial, a Guarda Suíça Pontífica. Na basílica, além do ouro e do papa João Paulo II, que tem um forte esquema de segurança, existem outros "tesouros", como os túmulos de papas antigos e os restos mortais de São Pedro.


E para quem quiser ver Roma do alto, nada melhor do que subir até o topo da basílica. O turista terá uma vista inesquecível. A visita ao Museu do Vaticano e à Capela Sistina também é essencial. É preciso ver, por exemplo, os afrescos renascentistas criados por Rafael por volta de 1500.


Mas atenção, as visitas ao Vaticano devem ser feitas pela manhã. As filas são imensas. Além disso, muitos pontos turísticos só ficam abertos até as 17 horas durante o inverno e a primavera. Homens e mulheres não devem usar bermudas ou saias. Podem ser barrados.

Londres: reúne postais imperdíveis

O que constitui cartão postal na Londres do século 21? Numa cidade que tem um pé firmemente fincado em sua herança histórica e cultural, mas que está determinada a abraçar modernidades, são muitos os marcos que se encaixam nessa categoria.

O Palácio de Buckingham, a Catedral de São Paulo, a Torre de Londres e o Big Ben são alguns dos pontos inevitáveis para se entender a capital britânica.


Mas o perfil da cidade será incompleto se não se levarem em conta elementos contemporâneos, como o London Eye.


Sucessos e fracassos

Com seu imponente esqueleto metálico suspenso à margem do Tâmisa, a roda-gigante passou a ser reconhecida mundialmente como um símbolo londrino. O mesmo ocorre com a vizinha Hungerford Bridge, uma moderna ponte de pedestres que oferece ao passante uma vista privilegiada do Palácio de Westminster.


Esta transformação da silhueta da cidade nem sempre é bem sucedida. Vaidosa, na ansiedade de se enfeitar para a História do futuro, Londres, às vezes, se vê às voltas com projetos fracassados.


É o caso da futurista Cúpula do Milênio, que foi o foco das comemorações da virada do século na capital mas que hoje está abandonada, sem função, à espera de um comprador. Um cartão postal desbotado.


Nova paisagem

Por pouco, a Ponte do Milênio não teve destino semelhante. Propagandeada como uma grande ousadia arquitetônica, foi fechada dias depois da inauguração porque balançava descontroladamente.


Depois de meses de reparos, finalmente voltou a integrar a paisagem com suas linhas elegantes unindo a Tate Modern à Catedral de São Paulo. Mais que uma ponte, é uma metáfora da ligação entre passado e presente. O perfeito cartão postal da Londres do século 21.

Conheça Portugal, o país de vocação marítima

Portugal, o país Ibérico responsável pelo descobrimento e colonização do Brasil, é um destino muito procurado por brasileiros interessados não só em turismo, mas também em trabalho. A costa para o Atlântico, de quase mil quilômetros, explica a vocação marítima do país. Por volta do século XV, o perfil explorador gerou um patrimônio monumental e artístico que reflete encontros com culturas longínquas (Brasil, África, Ásia), além das que já se encontravam no território, como a de celtas, visigodos e romanos.

Situado no extremo da Península Ibérica, o contato com o Atlântico gerou um povo muito ligado ao mar e a tudo que ele proporciona, como as viagens. No tempo das grandes expedições, Portugal era uma das maiores potências navais do mundo, rivalizando com Espanha e Grã-Bretanha.


O território português compreende ainda os arquipélagos dos Açores e Madeira. Entre os principais pontos turísticos do país estão a capital Lisboa e o Porto, além das praias de Algarve, as montanhas ao norte do rio Tejo e os vinhedos que produzem o excelente vinho do Porto.


Hoje, Portugal registra crescimento acelerado devido à União Européia. No entanto, uma de suas principais características permanece: a identidade de um povo hospitaleiro e simpático.


De acordo com a Organização Mundial de Turismo, Portugal foi em 2001 o 17º destino turístico no mundo, tendo recebido mais de 12,1 milhões de turistas. No que diz respeito ao fluxo de turistas entre Portugal e o Brasil, de acordo com a Direção Geral de Turismo de Portugal, cerca de 120 mil turistas brasileiros visitaram o país europeu no mesmo ano. Nesse mesmo período, de acordo com a Embratur, cerca de 166 mil turistas portugueses visitaram o Brasil.

Áustria, mais de mil anos de história e cultura

Mais de mil anos de arte, história e ciência fazem da pequena Áustria (são apenas 84 mil quilômetros) um dos países mais importantes da Europa. Recentemente, o país teve cinco localicades elevadas a Patrimônio da Humanidade pela Unesco: o Palácio de Schönbrunne e seus jardins, em Viena, o trem Semmering, o centro da cidade de Graz, o panorama cultural de Hallstatt-Dachstein Salzkammergut e o centro de Salzburgo. Da herança do antigo império à modernidade cultural de sua capital, Viena, a Áustria, terra de Mozart, Strauss e Schubert, tem encantos únicos.

A Áustria, originalmente Ostarrichi, completou seu primeiro milênio em 1996. Mas sua história começou muito antes, entre 80 mil e 10 mil a.C. Nessa época, começaram a chegar os primeiros povos à região banhada pelo Rio Danúbio, que nasce na Floresta Negra e deságua no Mar Negro.


O país fica a sudeste da Alemanha e a leste da Suíça - nações com quem tem mais afinidade do que, por exemplo, a austral Itália. Não que a Áustria se feche por completo a outros países: depois dos povos romanos e celtas; mais tarde, os asiáticos, germânicos e húngaros; e, tempos depois, dos eslavos e italianos; sem contar as invasões napoleônicas e otomanas, o país também está distante de abrigar apenas austríacos de pai e mãe. Argelinos, egípcios, indianos e outros estrangeiros pontuam a pele clara da nação austríaca, que nem por isso se deixa influenciar culturalmente pelos forasteiros - a palavra da Áustria é tradição.


Tradicionalmente, também, pode-se pegar um trem e conhecer o país, fazendo apenas dois percursos. O primeiro começa em Viena, com uma visita a Schönbrunn, seguindo para o centro da cidade de Salzburgo e terminando em Hallstatt. Já o segundo, partindo também de Viena, leva a Semmering e seu histórico trem e termina na medieval Graz. Viajar de um extremo a outro do país é rápido: de norte a sul, são 290 quilômetros e, de leste a oeste, 571 quilômetros.

A Grandiosa Barcelona

Só é preciso um passeio para se concluir: Barcelona é louca. E louca de pedra. O Bairro Gótico é a maior prova disso e a obra de Gaudí, espalhada por toda a cidade, reforça a idéia. Mas é uma loucura deliciosa que se revela nos aromas que se sobrepõem ao longo das ruas e que se revelam em intrigantes misturas de camarão com chocolate; na língua falada pelas pessoas, cujo canto soa familiar mas que acaba sendo quase indecifrável; nas lojas elegantes do Passeig de Gracia; no desfile incessante dos mais diferentes tipos em La Rambla; no povo reunido dançando a sardana na Plaça de Catalunya.

Barcelona, na visão dos espanhóis, é uma cativante cidade de muitas faces. Os guias de turismo oferecem as informações básicas: tem 100 quilômetros quadrados de extensão que abrigam 1.600.000 habitantes. A temperatura média anual fica em torno dos 17 graus centígrados, o que garante, quase sempre, um clima agradável para os passeios. E passeio, em Barcelona, remete imediatamente à Rambla.


Rambla, em catalão, designa uma via aberta num local ocupado anteriormente por um canal. Acabou sendo o nome da avenida principal de quase todas as cidades da Catalunha. Mas no fundo é isso mesmo. A Rambla de Barcelona é aquele local do qual todo mundo fala, escreve ou tenta fotografar para lhe captar o espírito. Embora existam outras avenidas, mais bonitas e/ou refinadas, é ali que pulsa a veia principal da cidade. O comprimento, de cerca de um quilômetro e meio, não dá a medida exata de sua importância ou de seu significado.


Na primeira passada, ignore as convidativas cadeiras dos cafés e bares. A caminhada deve ser tranqüila, para saborear tudo o que aparecer pela frente. É verdade que será necessário um pouco de esforço para desviar os olhos da multidão que também passeia para apreciar a arquitetura dos prédios - mas vale a pena.


Uma referência a ser guardada é o mercado Sant Josep, mais conhecido por La Boqueria, bem no ponto central: este é um outro passeio que pode terminar no barzinho que fica nos fundos, cuja aparência, que não é das melhores, é plenamente recompensada pelo arroz negro e pela crema catalana que eles servem em generosas porções. Outro ponto de interesse é o Teatro del Liceo, reinaugurado no ano passado depois de um terrível incêndio, em 94. O teatro é considerado uma das salas mais belas da Europa e foi lá que Jose Carreras iniciou sua carreira. Tudo isso pode ser visitado na segunda passada, para a qual se reserva ainda uma parada em uma daquelas cadeiras de um bar ou café. Agora, o momento é de se observar a diversidade de pessoas e tipos que circulam por lá, uma delícia para os olhos e para as lentes das câmeras fotográficas.


Se o acesso à Rambla for pelo porto, uma parada na Església de La Merce é sempre recomendada, nem que seja para pedir à Virgem, padroeira da cidade, uma pitada extra de resitência nos passeios pela cidade. Aliás, o porto é outro ponto de atração. Bairro antes abandonado, em plena decadência, foi totalmente recuperado para as Olimpíadas de Barcelona. La Barceloneta é agora um centro de diversões com cinemas, restaurantes, lanchonetes e outras atrações. Há comida para todos os gostos e bolsos, do fast-food à mais tradicional cozinha catalã, mas o que mais deslumbra os visitantes é a entrada, com espelhos instalados perpendicularmente no alto, que refletem todo o movimento das pessoas

Nossa linda Salvador

A orla de Salvador tem 50 km de praias e assim como na cidade, elas também estão divididas entre a parte baixa e a alta. As da Cidade Alta são banhadas pelo Oceano Atlântico, enquanto as da Baixa estão sob influência da Baía de Todos os Santos, por isso nessa região as águas são mais calmas.


Essa particularidade faz com que Salvador ofereça praias para todos os gostos, desde as que têm águas calmas, que geralmente recebem os banhistas e praticantes de esportes, como a vela; até as mais agitadas, preferidas pelos surfistas. Entre essas últimas estão as de Jaguaribe e Itapuã.


O vento constante e a presença de coqueiros ajudam a completar esse cenário de verdadeira "sombra e água fresca". Se o turista preferir agitação, os points ficam na Praia do Farol e no Porto da Barra, na entrada da Baía. Já os que preferem o sossego devem procurar as praias do Flamengo e Stella Mares, distantes do centro da cidade e perto do aeroporto internacional.


Fé na água

Além da diversão, as águas de Salvador também são palco da religiosidade, numa mistura entre o sagrado e o profano. Há, por exemplo, a famosa Procissão do Senhor dos Navegantes, na Boa Viagem, no mês de janeiro, e em 2 de fevereiro acontece na praia do Rio Vermelho uma das maiores manifestações públicas do Candomblé, a festa de Iemanjá.


O fundo do mar

Se o interesse for o fundo do mar, o turista com certeza sairá satisfeito Várias operadoras oferecem o batismo do mergulho em naufrágios. Há 13 pontos situados na Baía de Todos os Santos, com naufrágios que vão de 4 metros (como os das embarcações Maraldi e Vapor de Jequitaia) até 32 metros, onde está o Galeão de Sacramento, que naufragou em 1668.


A música e Salvador andam de mãos dadas. Em qualquer esquina você ouve algum batuque, algum resquício de som ou dança. Você pode estar andando no Pelourinho e, de repente, encontrar as meninas do Didá ou os garotos do Olodum e tudo vira festa nas ruas do centro histórico


Para os turistas, essa musicalidade é um prato cheio. Não dá para perder as apresentações do Olodum que acontecem no Pelô na noite de terça-feira. Os ingressos custam R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).


As rodas de capoeira também são uma boa oportunidade para curtir a sonoridade baiana. O som do berimbau e a coreografia dos jogadores costumam impressionar os visitantes, principalmente os estrangeiros pouco habituados a essa arte.


Uma outra chance de aproveitar a percussão baiana é ouvir as meninas do Didá. Escola de música, criada pelo Maestro Neguinho do Samba, o projeto reúne de 600 a 800 crianças por ano que se dedicam aos 11 cursos oferecidos pela instituição. Formado só por meninas, o projeto conta apenas com uma pequena ajuda da prefeitura e, apesar de todas as dificuldades, já gravou com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Naná Vasconcelos, Emílio Santiado, entre outros.


As meninas tocam toda sexta-feira na Praça Teresa Batista, às 21h. Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Quem tem curiosidade para conhecer esse projeto, pode acessar o blogger das garotas, no endereço: http://www.projetodida.blogger.com.br.


As próximas estrelas da música baiana

Todo ano é a mesma pergunta: qual será o ritmo do verão baiano? Duas promessas distintas já apareceram. A primeira segue a linha do axé e de todos os modismos que se seguiram a esse ritmo, é o arrocha. Para quem não conhece, o arrocha pode ser descrito como uma música não muito agitada que apela para movimentos sensuais na hora da dança e abusa das letras bregas. Parece familiar? Pois prepare-se, o arrocha já tomou os palcos baianos e está pronto para invadir outras praças.


A outra promessa, mais sofisticada, é a cantora Mariene de Castro. Essa baiana de 28 anos já fez shows na França e quer agora mostrar sua música para os brasileiros. Seu primeiro disco chega às lojas com pedigrèe, apresentando uma composição inédita de Caetano Veloso, escrita quando o artista tinha 15 anos de idade. Mariene já tem shows agendados para São Paulo no final de setembro e começo de outubro.


O Natal nos palcos

Mais uma atração da música da capital baiana é o Coral das Crianças da Cidade de Salvador. Formado por 201 meninos e meninas carentes, o coral apresenta-se durante as festas natalinas cantando músicas que vão de Roberto Carlos a Carlinhos Brown, passando por Chico Buarque e, é claro, as tradicionais músicas de Natal.

Porto Seguro - Festa o ano inteiro

história do Brasil começa em Porto Seguro, na Bahia. Considerada um monumento nacional, a cidade fica na Costa do Descobrimento, onde há 500 anos chegaram os portugueses, dando início à colonização do país. Hoje, os monumentos, igrejas e belíssimas praias fazem do município um dos destinos mais visitados por turistas de todo o Brasil.

Porto Seguro é considerada Patrimônio Histórico Nacional desde 1976. Com belas praias repletas de barracas, bares e restaurantes, a cidade fica no extremo sul da Bahia, a 700 quilômetros da capital - Salvador -, e tem suas atividades econômicas baseadas no turismo, extração vegetal, agricultura, pecuária e pesca.


A diversão vai desde um roteiro histórico e cultural até passeios mais agitados, tanto durante o dia, quando o lazer náutico é praticado, como à noite, quando os bares da orla, barracas de ruas e restaurantes de diversos tipos de culinária lotam. A chamada "Passarela do Álcool" tem várias barracas em uma mesma rua e é um dos points mais agitados da noite. Na orla, acontece o famoso "Reggae Night", com música ao vivo, em vários dias da semana.


Se em Porto Seguro existe festa todas as noites do ano, no Carnaval e no verão a cidade simplesmente vai à loucura. A Passarela do Álcool fica lotada de blocos, trios elétricos e bandas, que se apresentam em meio à festa que domina a cidade. Se o Carnaval em todo o país acaba na Quarta-feira de Cinzas, em Porto Seguro a data é apenas o marco de uma nova festa: o Carnaporto, o Carnaval prolongado de Porto Seguro.

Fortaleza - a Terra do Sol

Com 570 quilômetros de litoral divididos entre 120 belas praias, o Ceará representa um dos destinos mais quentes do Brasil. Nesse Estado que reúne paisagens inesquecíveis, culinária local excelente e população acolhedora e bem-humorada, o sol brilha a 30 graus de temperatura por pelo menos oito meses ao ano.

Sua capital, Fortaleza, disputa com Salvador o título de cidade mais moderna do Nordeste. Nela edifícios de arquitetura arrojada convivem de forma harmoniosa com casas construídas no início do século. Suas praias, com calçadões repletos de aconchegantes barzinhos e quiosques, vida noturna agitada e bons hotéis atraem turistas do mundo inteiro.


Boa parte das pessoas que vêm a Fortaleza usam a cidade como base para explorar as praias cearenses mais afastadas, tidas como as maiores estrelas do Ceará. Jericoacoara, Canoa Quebrada e Lagoinha figuram entre as preferidas dos amantes de locais paradisíacos. Seja qual for a localidade, italianos, franceses, suíços e portugueses que vêm passar as férias no Ceará não querem voltar para casa - e de fato muitos permanecem ali.


A geografia do litoral cearense segue no sentido leste-oeste. Na costa leste, praias repletas de coqueiros oferecem fontes naturais,falésias, areias coloridas e os melhores hotéis. Aqui as rodovias seguem próximas às praias faciltando o acesso. Na costa oeste, pontilhada por graciosas aldeias de pescadores, os visitantes se encantam com as dunas de areias claras e lagoas de beleza sem igual.


Neste trecho, onde as estradas costumam ser direcionadas ao interior, que conta com belíssimas serras, o litoral fica mais difícil de ser alcançado e os turistas têm duas opções: cruzar estradas mal conservadas ou se aventurar em veículos 4 x 4 pelas praias e dunas. A beleza mesclada à aventura nestas regiões são de tirar o fôlego.

Transiberiana

Alguns sonham em conhecer a Disneylândia, outros o Caribe. Os mais aventureiros e ousados arriscam-se em viagens fantásticas para destinos incomuns. Esse foi o caso do brasileiro Ricardo Dias, que decidiu percorrer a mítica estrada de ferro Transiberiana. Saiu de Moscou, atravessou os Montes Urais, passou pelo lago Baikal, cruzou a fronteira até a Mongólia e seguiu rumo à Pequim em uma aventura de 30 dias.

Decidido a fazer a viagem sem o suporte de uma agência, Ricardo foi atrás do maior número possível de informações antes de pôr o pé na estrada. Como a viagem era um sonho antigo, inspirada nas leituras de Fédor Dostoiévski, Ricardo teve tempo para prepará-la detalhadamente.


Descobriu, por exemplo, que na Rússia, principalmente no interior do País, não seria fácil estabelecer uma comunicação em inglês. Resolveu então aprender russo. Estudou durante um ano a língua de Dostoiévski. Entendê-la parece uma tarefa impossível, já que a língua russa tem sua raiz no alfabeto cirílico e para nós, latinos, parece somente um amontoado de símbolos sem sentido. Para quem quer viajar sozinho, no entanto, é inevitável aprender aquelas velhas expressões básicas de qualquer viajante: "Onde pego o trem?", "Obrigada", "Quanto custa?" e, é claro, o tradicional "Desculpe, não estou entendendo".


Aprender a língua ajudou, mas também criou situações complicadas. Ricardo chegou à Rússia pouco depois dos atentados de Beslan e imediatamente foi confundido pela polícia com um checheno, o brasileiro foi logo apresentando o passaporte e explicando, em russo, o que estava fazendo ali. Tamanha desenvoltura causou suspeita da polícia e ele precisou de muita lábia, desta vez em inglês, para convencer o policial que ele era apenas um turista brasileiro. Nas outras nove vezes em que foi parado pela polícia não se arriscou e respondeu tudo em inglês.


Na Mongólia e na China, o bom e velho inglês ajuda na comunicação básica. Algumas dicas da cultura local são boas para não cometer gafes. Na Mongólia, por exemplo, não se bate na porta ao chegar, grita-se: "Segura o cachorro". Esse animal, aliás, é o preferido dos mongóis. Eles estão por toda parte e há até estátuas de pedra homenageando-os. Ao contrário dos russos, que são mais fechados, os mongóis são amáveis e receptíveis com os forasteiros.


Na China, tudo surpreende. Como chegou durante um feriado nacional de uma semana, Ricardo comprovou com seus próprios olhos que os chineses realmente são muitos e que grande parte deles estava nas ruas aproveitando os dias de descanso.

Passes e Seguro

Recebemos e agradeçemos a atenção e o carinho em que fomos atendidos, pode ter certeza que sempre estaremos utilizando os seus serviços, desde ja agradeço.


Alexandre Silva

07/05/2007

Passes de Trem

obrigado pelo apoio por hora , fui indicado por Leandro Gonçalves , uma pessoa que precisou muito de vocês a pouco tempo enquanto estava na Europa e recomendou muito vocês.


Anderson Vila Boas

07/05/2007

Adaptador de tomadas, sacarolha, vinhos…

Ola, a viagem foi ótima, praticamente tudo deu certo. Só tenho duas diacas

para dar:


1 - levar um adaptador de tomadas de pino chato para redondos, pois na maioria dos países as tomadas têm pinos redondos e os carregadores de bateria de câmeras, celularas, etc, aqui no Brasil tem geralmente pinos chatos; não sabia disso e precisei comprar um caríssimo, 9,25 Euros em Paris, enquanto que aqui no Brasil você acha no camelô por R$ 3,00.


2 - outra coisa é que é bom levar um sacarolha para quem gosta de vinhos, pois é difícil os albergues terem e pode-se comprar vinho no mercado bem mais barato.


Até a próxima.


Gilza Castro

08/05/2007

Bagagem x Air France, Ibis Via Magliana em Roma, Inglaterra

Chegamos domingo à tarde, e hoje estou voltando ao trabalho. A viagem foi maravilhosa, embora um pouco cansativa devido ao número de locais visitados. Tirando o problema com uma de nossas malas que a Air France demorou a localizar e que achei melhor mandá-la de volta para Porto Alegre e o hotel em Roma ( Ibis Via Magliana) ser um pouco longe da estação de trem, foi tudo muito tranqüilo. Na Inglaterra tudo é muito caro!


A Luciana está ótima, fizemos uma eco em Lisboa e parece que vem outro menino em Outubro!


Aproveito este e-mail para agradecer a ajuda e simpatia tua e de todo o teu pessoal, desejando votos de sucesso e que em breve, logo após pagarmos as dívidas desta viagem, possamos utilizar os serviços da Bergamo Turismo.


Um abraço,


Cleber e família.

** Um grande abraço ao Alexandre.

de Campos à Parati de Bicicleta!

De Campos do Jordão a Parati, 300 quilômetros a bordo de uma bicicleta. Um jeito simples, gostoso - e ecologicamente correto - de ir da serra à praia. Com calma para aproveitar o caminho. Sem pressa de ser feliz.


O que Campos de Jordão, 1 638 metros acima do mar, tem a ver com a litorânea Parati? Se a resposta for "absolutamente nada", você não sabe o que está perdendo. No último ano, esse virou um dos mais charmosos roteiros do - ainda pouquíssimo popular - cicloturismo brasileiro. São cinco dias e quase 300 quilômetros, a maior parte por estradinhas ou trilhas de terra que é você quem vai desbravar, abrindo e fechando porteiras. Isso mesmo: no comando de uma mountain bike você escolhe por onde seguir. Nem precisa de uma estrada. E, no caminho, ainda conhece vilarejos e cidadezinhas no meio do nada, onde turista é raridade, mas não faltam charme e hospitalidade para um ciclista esgotado e sujo de lama. Dá para fazer de jipe, mas uma jornada dessas causa um tremendo impacto no meio ambiente. Além disso, esses veículos não conseguem integrar o motorista ao meio ambiente e às comunidades locais como faz uma boa, silenciosa e simpática bicicleta. E tem mais: em vez de diesel, o combustível são seis bananas diárias. Para conter a cãibra, claro.


Campos do Jordão (SP) - Delfim Moreira (MG)

Distância: 54 km


Melhor começo, impossível. A "largada" é no Parque Estadual do Horto Florestal, sentido Bosque Vermelho. Os primeiros 10 quilômetros são dentro do parque, em um corredor de araucárias. Só depois de 13 quilômetros vê-se a paisagem típica dos vilarejos da Mantiqueira: um punhado de casas de madeira, um mercadinho, uma escola, uma serraria, uma igreja e crianças com malhas grossas para se proteger do frio. É a hora de parar para conversar, perguntar pelos caminhos, estudar alternativas.


Em Delfim Moreira, eu e o fotógrafo Marcelo Delduque, meu companheiro dessa e de outras pedaladas esporádicas, tomamos um refrescante banho na Cachoeira do Barrado, a 14 quilômetros da cidade. O município é ponto de encontro de "foras-de-estrada". Um local agradável, de natureza farta, com inúmeras trilhas. Há ainda o Mosteiro de Santa Maria de Serra Clara, dos monges beneditinos. Mas a cidade em si não merece mais que uma caminhada à noite. O negócio é jantar bem, fazer sauna na pousada e acordar para o dia mais desafiador, cansativo e inóspito da jornada.


O lugar para descansar a panturrilha na cidade é a Pousada Solar da Mantiqueira (Rua Manuel José Lebrão, 73, diárias de R$ 35 a R$ 180), em Delfim Moreira. Reservas no nosso atendimento on-line. Experimente o pão de queijo e peça para ele ligar a sauna como cortesia (são R$ 60 para grupos de 11 pessoas).


Delfim Moreira (MG) - Passa Quatro (MG)

Distância: 71 km


Como não seguir a indicação de quem passou a vida percorrendo os caminhos da região? Daniel, da Pousada Solar da Mantiqueira, analisou a nossa rota e disse que deveríamos optar por outro caminho. Bem mais comprido. Bem mais bonito. Ele desenhou um mapinha que parecia coisa de profissional. Seguimos as orientações dele e pedalamos quase sempre na "companhia" do Pico dos Marins, o segundo mais alto do estado de São Paulo, com mais de 2 200 metros. A sensação era de total isolamento. "Este é o local ideal para alguém se esconder do mundo", era o que pensávamos. Há apenas algumas casinhas e porteiras de fazendas.


Depois de mais um banho de cachoeira em uma propriedade particular, já é preciso pedir licença a alguns moradores para entrar no quintal de suas casas. E quase sempre dizem "sim". Afinal de contas, é a trilha. E essas são as vantagens de quem viaja pedalando, sem jogar fumaça na cara deles.


A longa jornada termina com uma descida de quase 20 quilômetros em estrada de terra, com uma vista matadora para a Serra Fina, mergulhando sem parar num magnífico vale verde, onde está a aconchegante cidade de Passa Quatro.


@ ANOTE AÍ: Passa Quatro é um ponto turístico tradicional. Vale gastar um dia inteiro ou uma manhã - pedalando por ali para conhecer as cachoeiras e trilhas da região. Para quem planeja apenas uma noite na cidade, o Hotel Serra Azul (Praça Doutor Paulo de Frontin, 67) diárias a R$ 35 por pessoa, com café-da-manhã), que fica em frente à estação de trem, tem a melhor relação custo/benefício. Lá também é servido um bom e barato rodízio de pizza, que custa R$ 5 por pessoa. Não espere encontrar nenhum tipo de luxo, mas tudo funciona bem, o local é limpo e há lugar para deixar as bicicletas. Reservas em nosso atendimento on-line


> DIA 3

Passa Quatro (MG) - Silveiras (SP)

Distância: 35 km


Essa é uma pedalada mais curta, porém muito especial. Por cerca de 5 quilômetros, anda-se no que os ciclistas chamam de singletrack, uma trilha estreita por onde passa apenas uma bike. Do lado esquerdo, os trilhos de uma ferrovia desativada. Do outro, um grande precipício, com vista majestosa da Serra da Mantiqueira e do Vale do Paraíba. A jornada pode começar com uma excelente oportunidade de economizar batata da perna em 6 quilômetros de subida. Às 14h30, há um passeio turístico a bordo de uma maria-fumaça, que sai do centro de Passa Quatro até a boca de um túnel, divisa de estado entre São Paulo e Minas Gerais. Na Revolução de 30, o local foi ponto de batalhas ferozes entre paulistas e mineiros. Há um minúsculo museu ali.


Depois da carona na maria-fumaça, o ciclista tem de seguir com a magrela por 1 quilômetro dentro do túnel, na total escuridão (uma lanterna é muito bem-vinda; e a ferrovia, não custa lembrar, está desativada). Do outro lado é São Paulo, onde começa o singletrack. Quem não tem habilidade pode empurrar a bicicleta sem grandes problemas, como fizemos. Depois de cruzar riachos, abrir e fechar porteiras, chega-se à Rodovia Cruzeiro-Passa Quatro. É asfalto, bem menos divertido, mas a vista compensa. São 17 quilômetros para ir se despedindo lentamente das serras de Minas Gerais, mirando o Vale do Paraíba. Sempre descendo, fomos até a cidade de Cruzeiro e, de lá, pagamos 50 reais por um táxi até Silveiras (SP), do outro lado da Rodovia Presidente Dutra. Era o fim da Mantiqueira. E o começo da não menos linda e desafiadora Serra da Bocaina.


@ ANOTE AÍ Cruzeiro é uma cidade sem nenhum charme. Já Silveiras, com menos de 6 mil habitantes, ainda não foi "descoberta", mas é imperdível. O centro tem casarões coloniais e ruas de paralelepípedo. Foi a vila mais importante do Vale do Paraíba na era do tropeirismo, as grandes excursões que levavam ouro de Minas Gerais aos portos de Parati. Hoje, tem apenas um local para hospedagem, a Fazenda Tropeiro (Estrada dos Tropeiros, km 17, diárias a R$ 30 por pessoa, com café-da-manhã), com uma comida de subir pelas paredes. Residência do pesquisador Ocílio Ferraz, da Fundação Nacional do Tropeirismo, é ótima oportunidade para conhecer mais sobre a história da região. Reservas em nosso atendimento on-line.


> DIA 4

Silveiras (SP) - Cunha (SP)

Distância: 45 km


Nesse dia pedalamos apenas pela "estrada principal", sem trilhas, alternando asfalto e terra. Mas nem por isso foi menos divertido! O movimento de carros é quase nulo - e era um domingo de sol... A pedalada foi ao lado do Parque Nacional da Bocaina. E, depois de uma subida onde pagamos os pecados das nossas próximas 20 gerações, chegamos a um mirante de onde é possível avistar com toda a clareza a Serra da Mantiqueira, as montanhas da Bocaina, o Vale do Paraíba, o conjunto de Itatiaia (com montanhas que têm quase 2 800 metros) e a Serra Fina. Aí tivemos a exata noção da nossa façanha, avistando os montes que atravessamos para estar ali: verdadeiro mar de montanhas. É claro que não faltou um ótimo banho de cachoeira antes de chegar a Campos Novos, uma cidadezinha que serve apenas como ponto de passagem para os fora-de-estrada, que passam por lá rumo ao Parque da Bocaina. Há apenas uma pousada. E alguns bares com mesas de sinuca. Se tiver fôlego, são mais de 30 quilômetros de asfalto até a turística Cunha. Não foi o nosso caso.


@ ANOTE AÍ Em Campos Novos de Cunha, a única parada é a Pousada Cabocla (Rua Benedito Albano, 55, diárias de R$ 20 a R$ 35, com café-da-manhã). A comida é excelente. O local é limpo, mas sem nenhum luxo. Reservas em nosso atendimento on-line


> DIA 5

Campos Novos (SP) - Parati (RJ)

Distância: 65 km


O último dia tem a trilha com mais cachoeira por metro quadrado que a gente já conheceu. Assim que se chega à divisa São Paulo/Rio, começa uma descida de 10 quilômetros em estrada de terra com vista para o litoral carioca - as baías de Parati e Angra. A paisagem é ainda mais impressionante de cima do Morro da Macela - para subir, há indicações pelo caminho.


Durante toda a descida pela Serra do Mar, estávamos cercados por Mata Atlântica densa e úmida, como deve ser. E, lá de cima, no meio do mato, de repente, surgiram os mirantes naturais para o mar, convidando para um banho salgado depois de tantas cachoeiras nos dias anteriores. É aí que o ar começa a mudar. O cheiro de maresia se itensifica aos poucos. Sem dúvida, o trecho mais espetacular de todo o trajeto. A descida só termina em Parati. Se você escutar um barulho de água, pode parar e procurar, porque na certa há uma cachoeira gelada ou um poço à sua espera. Estima-se que existam 38 delas no trajeto. Paramos em "apenas" quatro.


Depois de tantos dias curtindo o friozinho da montanha, chegamos ao centro histórico de Parati, sujos de lama, com clima quente e úmido, prestes a trocar as trutas com amêndoa das noites anteriores por frutos do mar, e os agasalhos, por uma bermuda. O banho de mar ficou para o dia seguinte ("perdemos" muito tempo nas cachoeiras...). Mas foi acompanhado pela magrela, evidentemente. Porque ela ainda pode ser muito útil em Parati para aproveitar as praias da Rodovia Rio-Santos na região, como Trindade, Parati-Mirim, Prainha (imperdível, a menos de 20 quilômetros). Há quem vá até Angra dos Reis e Ubatuba no pedal, pelo acostamento. Mas isso já é outra viagem...


@ ANOTE AÍ: Volte para São Paulo de ônibus, pela Viação Reunidas Paulista (11/6618-2044; R$ 36,20). Já de São Paulo a Campos do Jordão vá de Pássaro Marrom (11/6221-0244; R$ 28,40). Nenhuma das duas companhias cobrou taxa para transportar a bike no bagageiro. Aliás, é melhor colocá-la inteira, com as rodas, para proteger o garfo da suspensão.

de Zurich à Genebra

Com apenas um passe de trem, fomos de Zurique a Genebra percorrendo o que a SUÍÇA tem de melhor. Três trens por minuto e três países num só. Na hora certa


O físico Albert Einstein escreveu a Teoria da Relatividade na Suíça em 1905. Não sei se andava de trem quando concluiu que a vida passa mais devagar à velocidade da luz, mas eu atravessava os Alpes a bordo de um expresso (lentíssimo) quando consegui fi nalmente entender a teoria. Não peça para transformar o insight em palavras. Tem coisas que nem Einstein explica. Antes de perguntar "wie bitte?", explico por que comecei o texto falando de Einstein. Nos últimos anos, depois da formação da Comunidade Européia, a Suíça se viu numa espécie de ostracismo apresentando o menor índice de crescimento econômico em décadas. Somem-se a isso indenizações pagas às famílias judias, digamos, surrupiadas na Segunda Guerra, e o país dos relógios Vacheron Constantin, dos chocolates Lindts e das polpudas contas bancárias não seria mais aquele. Mas eis que o mesmo país que se nega a adotar o euro lidera o ranking de Competitividade de Viagens e Turismo, criado pelo World Economic Forum. A Suíça-que-não-é-mais-aquela é, por outro lado, o país mais qualificado para receber turistas. Einstein não estava certo? Tudo não é relativo?


Sentada numa poltrona da primeira classe, num vagão do silêncio, onde é proibido até falar com o cobrador, concordo com o Fórum. Nada melhor do que viajar na Suíça. E não é porque eu pude optar entre um vagão sem barulho e um vagão com playground; nem porque o país é laboratório das melhores escolas de hotelaria no mundo; nem porque sua cozinha mais comum é incomum, e nem porque, da janela, vejo aquelas paisagens de desenho de criança... A Suíça é a número um porque funciona. E funciona porque sabe lidar com a diferença - fundamental para conviver com turistas. Com três culturas (francesa, alemã e italiana) interagindo sem confl itos num espaço seis vezes menor que o estado de São Paulo e com um sistema político em que se vota pra tudo, a Suíça é o país onde o relativismo mais se aplica na prática.


Subindo as montanhas, o que me afeta (além da altitude) é o fato de ela estar incrustada na maior cadeia montanhosa da Europa e ter 8 mil quilômetros de linhas férreas! Sendo mil deles apenas para "subir" os montes (como o que eu alcançaria a 3 453 metros). E isso em um país com 220 quilômetros de norte a sul e 348 de leste a oeste? Enquanto você pensa nas poucas linhas em operação nos 8 milhões de quilômetros quadrados do Brasil, um trem parte de Zurique. E enquanto você lê esta frase, outro segue para alguma das 2 865 cidades dos 26 cantões (há picos de três trens por minuto). Apenas 1% das cidades não é servido pelo sistema público de transporte (que ainda inclui ônibus e barcos). Para esses lugares, há os heróicos ônibus amarelos dos correios (postbus). Não à toa, 300 mil turistas optam pelo swiss pass, o passe que conjuga todo o transporte público. Inconsciente coletivo em ação? Não à toa, esta será uma viagem de trem. Com o passe e o passaporte em mãos, pegue, numa estação, a kursbuch, tabela de horários, e embarque nesta viagem onde tudo é relativo. Menos o horário do trem: este é absoluto.


O traslado

Aeroporto de Zurique. Daqui são 15 minutos de trem até o centro. Não é um problema, pois não estou nos States e não tenho de arrastar minha mala de uma esteira à outra ou de passar por vistorias e constrangimentos aqui e ali... Na Suíça posso seguir apenas com a bagagem de mão: as malas são despachadas para a estação central, diga-se de passagem, a cinco minutos de elétrico até meu hotel. E isto me custa apenas 20 francos suíços por volume (O trem? Já está incluído no swiss pass, bem como o elétrico, já que o mesmo passe permite ir e vir livremente em 37 cidades).


Dicas para viajar de trem

• Valide o swiss pass na estação antes da primeira viagem.

• Pegue uma tabela de horários - é gratuita e mostra, além das partidas, os tipos de trem (alguns têm vagões para a família, para o transporte de bicicletas, etc.).

• Tenha sempre o passe e o passaporte em lugar fácil para a checagem dos cobradores.

• Leve bagagem com rodas e fique atento para os elevadores ou rampas de acesso. Sempre há, mas nem sempre são visíveis ao primeiro olhar.

• Lacre as malas. Embora você esteja na Suíça, às vezes o lugar para acomodar volumes maiores fica fora do olhar.

• Reserve antes seu assento na janela nas rotas panorâmicas.

• Procure chegar à estação pelo menos 20 minutos antes da partida, para ter tempo de encontrar a plataforma de embarque e o vagão apropriado. Trens são pontualíssimos.

• Respeite o silêncio nos vagões de silêncio, o nome não é um eufemismo. Não é permitido o uso de aparelhos sonoros, de celulares ou falar com outro passageiro.

• Aproveite as facilidades: há vagões com entretenimento para as crianças, vagões para o transporte de bicicleta e até para o transporte de animais de pequeno porte.

• Não fume: o fumo está vetado em toda a linha ferroviária da Suíça.

• Prepare-se para desembarcar antes que o trem chegue à estação. As paradas duram poucos minutos.

• Vá cedo ao vagão-restaurante, pois geralmente é o mais panorâmico, com janelas maiores que as das cabines. Por isso mesmo é muito disputado.


Primeira parada: ZURIQUE

Willkommen. Zürich aparece através das janelas da Hauptbahnhof, a estação central. É quase meia-noite, mas a rua está cheia de jovens esperando o trambahn. No chão, bitucas de um país onde é quase proibido fumar. Letreiros eletrônicos informam quando os bondes passam. Peço ajuda a uma moça e ela pergunta à colega num português de Portugal: "Achas que ela seguirá mais rápido pela linha tal?". A Schweiz não é mais aquela, penso. O alemão é o idioma mais falado. Seguido pelo francês. Mas há mais gente falando português e outras línguas do que o terceiro e o quarto idiomas oficiais do país (italiano e romanche).


As placas multilíngües reforçam a diversidade só possível no país da relatividade (ou do dadaísmo). E as informações vêm no idioma natal. Perfeito. Apesar das bitucas, estou na cidade com melhor qualidade de vida do mundo (segundo pesquisa da Mercer Human Resource Consulting). E sinto isso na vida de turista: o tram chega na hora, está vazio, não atravessa rushs, segue rápido e me deixa a uma quadra do hotel.


Muitos fatores dão o mérito de "a melhor" a Zurique. Mas é seu jeito de cidade pequena que a torna tão agradável: crianças brincando nas ruas, clubes públicos, gente fazendo piquenique, um límpido lago, som de sinos de igrejas como a Grossmünster, do século 11, e montanhas fechando o horizonte. Por outro lado, não é nada provinciana: é a maior do país. Parte do mérito vem da Paradeplatz: a praça onde os principais bancos suíços (quiçá, principais do mundo) têm sede e cofres. Se dinheiro chama dinheiro, Zurique atrai os principais eventos de negócios, tem 1 700 restaurantes e a mais famosa rua de compras da Europa, a Bahnhofstrasse, com marcas luxuosas como Zegna, Diesel, Chanel, Armani; chocolaterias como a Sprüngli; joalherias como a Chopard, Bulgari, Tiffany e Cartier; e relojoarias como a Bucherer.


Sem paradoxo, é moderna, já que muitos de seus prédios exibem a arquitetura funcional de três mestres, Le Corbusier, Tinguely e Max Bill, e uma de suas igrejas, a Fraumünster, tem vitrais de Chagall. Os über modernos fizeram seu lugar em Zurique West. O antigo bairro industrial é uma espécie de Soho, com arte alternativa, prédios estilosos, parques e bares.


Segunda parada: BERNA


Da estação principal é possível percorrer quase toda a capital da Suíça a pé. De tão pequena (tem pouco mais de 120 mil habitantes), Bern passa longe dos roteiros turísticos. Pena: ali está um dos mais significativos resquícios de arquitetura medieval de toda a Europa (na lista da Unesco). As reviravoltas do Rio Aar cercam o centro histórico como as muralhas de uma antiga cidadela. Dentro da fronteira, os mesmos prédios de pedra do século 12, grudados uns nos outros e interligados no primeiro pavimento por enormes corredores cobertos. Atrás das arcadas, chamadas de Lauben, está um dos maiores shoppings da Europa: são seis quilômetros de lojas de rua protegidas do sol e da chuva. Há comércio até nos porões, que se abrem para o meio-fio por portas no chão, exibindo caves ou restaurantes. Nas principais ruas do centro, vêem-se 11 fontes antigas, cada uma com um desenho peculiar, onde se pode beber água pura.


Com isso, apesar de ter os mesmos elétricos de toda a Suíça, as pessoas em Berna caminham, desviam de bicicletas, cortam feiras públicas, blasfemam para incautos motoristas e empurram os turistas que param para ver o principal relógio do país das horas, o Zytglogge, bater a hora cheia com seu honorável showzinho de cuco... Berna vive tão ao ar livre que, no verão, os parques à beira do Aar são tomados por banhistas. Alguém, com certeza, vai chamálo para um mergulho na Marzili, uma enorme piscina natural. Mas as crianças não precisam descer ao rio para a farra: à frente do Parlamento, do Bundeshaus, 26 gêiseres artificiais (evidente) as enlouquecem com o abaixa-levanta. Melhor do que milk-shake de Ovomaltine ou Toblerone (duas criações de Berna).


Fora do centro antigo, do outro lado do Aar, o Paul Klee Zentrum é uma meca das belas-artes. A começar pelo prédio, desenhado pelo famoso arquiteto Renzo Piano, o mesmo do Pompidou em Paris: ondas de aço seguem o delineado das colinas. Dentro, 4 mil obras do pintor que descobriu a emoção das cores.


É em Berna que descubro uma jóia suíça: Migros. A portuguesa Fátima que serve meu café, forte, me apresenta esta espécie de Lojas Americanas com Casas Bahia, que também é Bradesco e Frango Assado. É a outra ponta da terra da Bally e da Patek-Phillippe, mas você não dispensará os "M's" quando souber que a água que custa 4,6 francos no bar ali sai por 1,50. Retribuo contando o final da novela Alma Gêmea.


+ Terceira parada: INTERLAKEN


Eis um típico resort de férias suíço. Cravado entre as montanhas e, como o nome diz, entre dois lagos, Interlaken já vale a viagem na própria viagem. O trem, panorâmico, claaaro, atravessa os Alpes, beirando desfiladeiros, atravessando precipícios sobre pontes, revelando os mais autênticos chalés de montanha que você já viu em Campos ou em Aspen. De Berna até ali, são as melhores horas de trem da sua vida.


Apesar de vacas pastarem na praça central (e você vai se acostumar com esta funcionalidade), Interlaken é impecável como é o país das melhores escolas de hotelaria. Tem, talvez, o melhor hotel suíço, o Victoria-Jungfrau, e outros tantos hotéis que não fazem feio e que para começar mandam um carro buscá-lo na estação. Seu repertório de atividades é mais vasto do que o dos meninos cantores da Basiléia. Eventos de música e de outras artes acontecem em qualquer estação. Se, no inverno, os esportes de neve tomam conta, no verão, há vela, mergulho, canoagem e até surfe nos lagos, caminhadas, roteiros de mountain bike e o mais legítimo alpinismo. Interlaken é um laboratório do entretenimento e funciona.


+ Quarta parada: TICINO


No caminho da Schweiz à Svizzera, o tempo está nublado. O trem corta os Alpes Beninos por baixo, num longo túnel. Do outro lado, um novo mundo, o Ticino: até o clima muda. Céu azul, poucas nuvens, sol lascado, quase "mediterrâneo". Bellinzona é a primeira cidade a se ver. Seus três castelos medievais se impõem à paisagem. Sigo a Lugano: a estação fica no alto da montanha, apoiada na cidade, e debruçada no lago. Nem a Rocinha é mais equilibrada. O céu está limpo e enxergo a Itália na outra margem. Chamo um táxi, dou o endereço do hotel, ele dá uma volta no quarteirão e... "Ecco?", diz o taxista. Sorrio: "Stronzo". Deixo as malas num quarto com vista para os montes Bré e Salvatore e exploro a pé as ladeiras, as escadarias e as ruelas sinuosas e labirínticas de Lugano. Uma beleza: casas feitas de pedra, que remetem ao medievo, misturam-se aos prédios dos anos 30 e 40, construídos por arquitetos da Bauhaus.


Ando entre lojas de arte, relicários, butiques, caves... portinhas atrás de portinhas. Berço do Calvinismo, a Suíça tem poucas igrejas com imagens de santos, mas Lugano é uma das diletas exceções: tem afrescos de Bernardino Luini, aluno de Leonardo. Exausta, chego à maior praça. Barracas tomam o espaço livre, lembrando por que as praças apareceram. Numa delas, Carlo Michelle mexe, com força, um imenso caldeirão de polenta, o prato de resistência da parte italiana. Nos restaurantes, é servida com coelho ou bacalhau. Ali, em pequenas embalagens descartáveis, a quatro francos. "A receita aprendi em Bellinzona." Esperava ouvir que aprendera com a nona. É uma gente calorosa, só avessa quando a Svizzera joga contra a Itália... nessas horas são mais suíços. Olho para o morro onde está o hotel e apelo à Madonna. Ela responde com o funiculare - melhor que o bonde do Pão de Açúcar e de graça, com o swiss pass.


+ Quinta parada: LAUSANNE


Para ir do Ticino à Suisse, atravesso a Itália, e ganho horas em terra com isso - mesmo descendo e subindo em trens e passando pelas imigrações dos dois países. Mando as malas para Lausanne (o serviço se chama Fast Baggage e custa 20 francos suíços) e aproveito para conhecer as cidades pequenas do caminho. Brig tem o Stockalper Palace, um palácio sui generis com torres com domos em forma de cebola; e Martigny, a Fondation Pierre Gianadda, que organiza as mostras de arte mais aclamadas do país.


Chego em Lausanne no fim do dia. Minhas malas esperam na estação. Às margens do Lago Léman, espremida por um terreno montanhoso, a cidade-sede do Comitê Olímpico Internacional é o centro de uma espécie de Cote D'Azur alpina e se estende por quilômetros. Ninguém escapa de um táxi ao hotel.


A parte antiga, que já foi uma cidadela, fica no alto. Vale se perder por ali: igrejas transformadas pelo protestantismo, como a Catedral de Notre-Dame (estilo gótico), universidades fomentadas por Calvino, hotéis tradicionais. À beira do lago, oficialmente Genéve, uma cidade mais turística aparece: barcos, bandeiras flanando e turistas de bicicleta.


Muitos americanos e europeus de contas bancárias com muitos zeros têm o código postal de Lausanne no endereço. Mas há grandes personalidades nesta lista de afetos: Charles Chaplin, Voltaire e Byron são algumas delas. Apesar de o vinho ser fraco, passear pelos vinhedos que se empilham na encosta até Vevey é obrigatório. As caves são familiares e os proprietários, enquanto você degusta amostras locais, explicam como fazem o vinho - da preparação do solo à venda. Só não diga que prefere rolhas de cortiça. Você entrará numa celeuma interminável. A vista do lago, a mais de 400 metros, é sempre impagável.


+ Última parada: GENEBRA


Sede das mais importantes universidades do país, Genéve é a mais multicultural das cidades suíças. Por sua localização central na Europa, sempre foi lugar de encontro de diferentes culturas. No século 5, foi a capital do reino Burgundian, e no 16, com Calvino, se tornou a Roma protestante. O filósofo Jean-Jacques Rousseau e o seu bom selvagem nasceram aqui. Mas foi um pensador mais prático, Henri Dunant, que conseguiu transformar a sociedade que corrompe em algo melhor: fundou a Cruz Vermelha e encabeçou os tratados de proteção à população civil nas guerras.


Genebra fica na confluência do Lago Léman com o Rio Rhône, que o forma, e não tem uma geografia amigável do ponto de vista dos andarilhos: é espraiada e dividida pelo lago/rio - mas a vista para o Mont Blanc é perene e bela. Prepare-se para andar um bocado ou apelar para o transporte público. A estação fica na parte mais nova - onde se concentram os hotéis e o comércio. Rume à cidade antiga, cerne de Genebra. Caminhei com uma professora de história apaixonada por Calvino. "Ele valorizou o conhecimento", dizia enquanto mostrava cada prédio do velho centro. Há 40 bons museus nas colinas (entre eles, o da Reforma); a Catedral de São Pedro, do século 12; praças com cafés e lojas luxuosas; e até um relógio de flores de cinco metros de diâmetro no chão (brega, mas nem tanto). No verão, o programa é passear no lago e, bobeou, está incluído no seu swiss pass.


Sabe o que é o melhor de viajar na Suíça, Suisse, Svizzera, Schweiz? Na hora de voltar ao Brasil, faço o check in bem antes na estação de trem (garantindo assento na saída de emergência) e chego ao aeroporto na hora do embarque. A vida vai mais devagar à velocidade da luz.


Para compra do passe: http://www.bergamoturismo.com.br/valorespasses.htm/um_pais/suica_flexi.html

Maranhão - Alcântara

Alcântara foi um dos maiores centros de riqueza da região Nordeste durante os períodos do Brasil Colônia e do Brasil Império. As suas construções e monumentos da época, mesmo em ruínas, são atrações visitadas por milhares de turistas todos os anos. A sua importância cultural e histórica para o País fez com que fosse considerada Cidade-Monumento em 1948.


No século XVII, foram aí construídos os primeiros engenhos de cana-de-açúcar, o que transformou a cidade num pólo produtor de gêneros alimentícios e facilitou o surgimento de uma elite econômica, política e intelectual. A construção dos prédios e monumentos que ainda hoje embelezam a cidade foi realizada a partir do século XVIII.


Os seus pontos turísticos podem ser visitados a pé durante passeios tranqüilos pelas suas calçadas de pedra. Indo de barco, a partir de São Luís, os atrativos começam logo no Porto do Jacaré, subindo a ladeira com o mesmo nome, que conduz ao coração da cidade. O largo onde se encontram as ruínas da igreja Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho podem ser percorridos num dia.


Ao mesmo tempo em que propicia um encontro com o passado, Alcântara abriga, desde os anos 80, uma mostra da moderna tecnologia aeroespacial. A sete quilômetros da cidade está instalada uma das mais modernas bases espaciais da América Latina, onde são desenvolvidos projetos para lançamento de satélites.


O que visitar:


Museu Histórico e Artístico de Alcântara

O acervo do museu ilustra a opulência da cidade quando esta era habitada por ricos barões franceses e portugueses.

Pça. da Matriz, centro histórico

Funcionamento: todos os dias, 9h às 14h


Pelourinho

O local onde eram exibidos e castigados os criminosos é um dos mais importantes atrativos de Alcântara. O pelourinho, decorado com as armas do império, é hoje o mais bem conservado do País. Feito em pedra essa coluna cilíndrica de quase 5 metros de altura e 40 cm de diâmetro é hoje um símbolo de um tempo que passou, mas não se apaga – como tudo o que é historia.


Igrejas


O cartão-postal de Alcântara mostra as ruínas de uma igreja – a de São Mathias (pça. da Mariz, centro histórico). Há relatos de que em 1662 já se erguia no local uma capela dedicada àquele santo. A igreja propriamente dita começou a ser construída em 1648, mas nunca foi concluída e deixou de ser utilizada em 1884. Já na Igreja de Nossa Senhora do Carmo (Lgo. Do Carmo R. Grande, centro histórico), datada de 1665, e cujo interior foi restaurado em 2000, o altar-mor, a sacristia, o púlpito, a tribuna e os balcões chamam a atenção pela exuberância do estilo rococó. A nave principal abriga jazidos antigos e azulejaria portuguesa. Na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (Lgo. do Rosário, R. Dr. Silva Maia, Caravelas) o altar mor sobressai. Como todo o Brasil, também no Maranhão está é a santa de devoção dos negros; ainda hoje, é no seu adro que ocorre a festa em honra de São Benedito – outro santo negro -, celebrada na primeira lua cheia de agosto.


Casa Histórica do IPHAN

Constam em seu acervo objetos de ingleses e portugueses datados do período compreendido entre os séculos XVII e XIX. Uma bela coleção de azulejos, pinturas, móveis e porcelanas são as principais atrações.

Pça. da Matriz, centro histórico

Funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 16h


Casa de Câmara e Cadeia

Prédio do final do século XVIII, onde antigamente funcionava a cadeia. Hoje é sede da Prefeitura Municipal.


Praça da Matriz

Largo quadrangular cercado de casarões, abrigando o pelourinho e as ruínas da igreja de São Matias. As suas árvores são centenárias.


Casa do Imperador

Construção inacabada. O prédio hospedou o imperador Dom Pedro II, numa visita nunca feita à Alcântara.


Casa do Divino

Parte das festividades do Divino Espírito Santo é realizada neste casarão restaurado. Nas suas dependências estão expostas mesas, altares e instrumentos utilizados durante as comemorações.


Praias

Alcântara tem cerca de 70 quilômetros de praias desertas cercadas de pedras e trilhas. Ideal para uma breve caminhada ou um trekking longo pela areia dura e pelas pedras. O mar e escuro por causa da influência de várias correntes e do fundo de areia. Agitado, porém sem ondas. Em alguns locais bancos de areia fazem piscinas naturais com água aquecida pelo sol.


Compras:


Artesanato de palha e de madeira

Barracas e lojas na Rua das Mercês, número 452. Funcionamento das 8h às 12h e das 14h às 16h.


Doces de espécie (feitos de coco)

Barracas e lojas na Rua das Mercês, número 401. Funcionamento das 8h às 16h.


Quer ir?

www.bergamoturismo.com.br

Castelo alemão foi a realização do sonho do Rei Louco

O Castelo de Neuschwanstein está localizado perto da cidade de Munique, no sudoeste da Baviera, Alemanha. O local atrai visitantes pela beleza da construção da segunda metade do século 19 e pelos mitos atribuídos à fortaleza.


O período em que o castelo foi construído já não exigia fortalezas e torres para combates. Mesmo assim, o Rei Luís II da Baviera - chamado O Louco - decidiu construir um castelo com ares românticos e acompanhou pessoalmente todos os detalhes da obra. Um quarto foi improvisado para que ele mudasse antes mesmo da conclusão dos trabalhos.


A inspiração e os devaneios do rei alemão tiveram uma trilha sonora, responsável pelos motivos presentes na tapeçaria e decoração do castelo. Aliás, o próprio nome Neuschwanstein significa "Novo Cisne de Pedra", presente em uma das óperas de Wagner.


O alto custo da construção causou revolta entre a população e o comportamento recluso do monarca não agradava a burguesia. No dia 13 de junho de 1886 o corpo de Luís II foi encontrado no lago próximo ao castelo. Supõe-se que ele possa ter sido assassinado, mas a hipótese de suicídio é a mais aceita.


O projeto original de Neuschwanstein nunca foi concluído. Apenas 14 quartos estavam completos. A construção, típica de conto de fadas, é apontada como inspiração para o castelo de Cinderela, um dos símbolos da Walt Disney.


A obra possui uma bela composição de vários estilos arquitetônicos e riqueza de detalhes com muralhas e torres em um cenário de montanhas e lagos. Os cômodos possuem características incomuns para a época, como água corrente, calefação e aparelhos telefônicos.


Um dos castelos mais belos do mundo tem um grande problema, a dificuldade para ser fotografado. As dimensões não favorecem um bom enquadramento - a torre principal, por exemplo, tem 90 metros de altura.


As visitas estão disponíveis de abril a setembro das 8h30 às 17h30 e de outubro a março das 10h às 16h. Nos dias 01/11, 24/12, 25/12, 31/12 e 01/01 o Castelo está fechado. A visita é acompanhada por guias e dura cerca de 35 minutos. A entrada é gratuita para crianças menores de seis anos, menores de quinze anos acompanhados dos pais e custa oito Euros para os adultos.

Consultoria

Tudo bem?


A viagem foi ótima! Conhecemos lugares maravilhosos. O serviço que vocês prestaram foi muito bom em todos os aspectos (trem, cia aérea, hotéis).


Já indiquei a Bergamo para outras pessoas e com certeza consultaremos vocês para outras viagens.


O consultor fez um execelente trabalho.


Muito obrigada por tudo!


Abraços,


Raquel Porto

09/05/2007

Austrália e Nova Zelândia

Grande Equipe!


Bom, a viagem foi ótimo, deu tudo certo com os trechos de avião, acabei fazendo todas as atividades que estavam na maioria dos pacotes que havia pesquisado e muito mais coisas (mas bem mais barato), realmente esta viagem foi bem legal. Obrigado por tudo.


A proxima sera California e Las Vegas, so que desta vez vou com a minha namorada Carol. Mais para o final do ano, vou precisar do apoio de voces.


Quanto a viagem dos meus pais, tudo ok ate o momento, falei com eles ontem e estao adorando.


Abraços


Felipe Moreira

10/05/2007

Lisboa

A maioria dos turistas que chega a Lisboa deseja fazer férias grandes. E escolhem a capital pela cidade em si e pelos monumentos. O estudo encomendado à Roland Berger & Partners pela Associação de Turismo de Lisboa, quanto ao impacto da deslocalização do aeroporto da Portela para a Ota, revela um retrato curioso dos estrangeiros que nos visitam.


O Castelo de São Jorge é o monumento mais visitado na capital. Depois surge a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos. Quanto aos museus, os turistas dividem-se entre o CCB, o Museu de arte antiga e o Oceanário. Nos passeios pelas ruas de Lisboa, a Baixa é a zona histórica mais visitada, seguida de Alfama e Belém.


Todavia, quem vem à cidade não é um visitante «fiel». Ou porque nunca mais regressa ou porque regressa poucas vezes. Os espanhóis são, sem dúvida, as visitas mais regulares, tal como os ingleses e os franceses.


Mas o grau de satisfação dos turistas que visitam Lisboa é elevado. 42 por cento diz que muito provavelmente irá regressar e 96 por cento recomenda a viagem a outras pessoas. Talvez por isso as estadias dos nossos turistas tendem a ser longas com uma média de 9,9 dias em Portugal e 5 dias em Lisboa. Mais de metade dos turistas integra Lisboa numa viagem por várias cidades de Portugal.


Em relação à divisão dos turistas lisboetas por país temos a Espanha na liderança com 20, 8 por cento. Depois temos os alemães e os brasileiros com 12 por cento. A França e a Itália com 10 por cento, os Estados Unidos com 7,5 por cento, o Reino Unido com 5 por cento e a Holanda com 3,5 por cento.


A maioria, 79 por cento, chega de avião a Lisboa e utiliza a TAP nas suas viagens. A Ibéria e a Lufthansa são as outras companhias aéreas eleitas.


O estudo da Roland Berger & Partners, realizado em 2000, revela também que Lisboa está entre as 10 cidades europeias mais bem «cotadas». Acima de Amesterdão, Londres, Madrid e Munique, mas abaixo de Paris, Praga, Viena ou Barcelona.


Para a promoção da cidade os turistas consideram que os eventos regulares deviam ser mais promovidos. E dão dois exemplos: um festival gastronómico ou um festival de música. Mas os nossos visitantes também gostavam de ter mais zonas ribeirinhas fechadas ao trânsito (55 por cento) e passeios organizados no rio Tejo (47 por cento).


Quanto ao aeroporto da Portela os visitantes criticam o tempo de espera pela bagagem, o deficiente serviço de autocarros e a falta de informação turística.


Por isso mesmo, não é de estranhar que 65,8 por cento dos turistas utilize o táxi no percurso do aeroporto ao respectivo destino.


Em comparação com outras cidades a rede de transportes de Lisboa é das menos apetrechadas. No entanto, o metro é o meio que reúne melhores condições para os turistas, que apenas lamentam a "pequena" cobertura da rede, que não chega a todas as zonas da capital.

Colônia

Na campanha de 2006, a Seleção Brasileira vai passar por três concentrações. Já a torcida vai ficar concentrada o mês inteiro numa só cidade: Colônia. Aqui estarão hospedados pelo menos 5 mil torcedores que compraram os pacotes oficiais comercializados no Brasil.


Não é de hoje que Colônia está acostumada a legiões de visitantes. Desde que os restos mortais dos três Reis Magos foram transferidos de Milão para cá, em 1164, a cidade tornou-se um importante centro de peregrinação. Por isso foi erguida a gigantesca Catedral, a maior construção gótica do mundo, que levou 600 anos para ser concluída. A vista do alto de suas torres de 157 metros é de tirar o fôlego – ou o que sobrou dele, depois que você subiu 550 degraus em espiral.


Colônia é a prova de que não se deve julgar uma cidade apenas pelo seu cartão-postal. Ao contrário de seu símbolo máximo, ela é compacta, alegre e perfeita para caminhar. O Centro Histórico, que começa ao pé da Catedral e se esparrama ao longo do Rio Reno, tem mais bares (e cervejarias e restaurantes) do que a torcida vai ter tempo de visitar. Neles é servida a única cerveja alemã que não esquenta sob o sol de verão – a kölsch, um tipo de cerveja de alta fermentação que parece leve (mas não é). O segredo para a kölsch não esquentar, porém, não está na receita nem no modo de fabricar: está no tamanho dos copos em que é servida. Em vez daqueles canecões ou copázios de meio litro que se vêem Alemanha afora, as cervejas desse tipo são tradicionalmente servidas em copinhos de boca estreita, com capacidade para 200 mililitros. Ou seja: só um pouquinho mais que o nosso chope “garotinho”.


Caminhando na direção oposta ao rio você chega rapidinho à cidade nova – um emaranhado de ruas comerciais, muitas delas exclusivas para pedestres. A rua Schildergasse e a Praça Neumarkt abrigam o comércio mais democrático. A Mittelstrasse e suas transversais, como a Pfeilstrasse, concentram as lojas mais chiques, enquanto a Ehrestrasse é o endereço favorito das marcas de vanguarda. Para jantar, dirija-se ao corredor de restaurantes da Friesenstrasse ou escolha um dos lugarezinhos descolados nos arredores da Praça Rathenauplatz.


Colônia está bem equipada para aplacar o banzo de ficar tanto tempo longe de casa. A primeira coisa que você vai notar é que a caipirinha – ou simplesmente “caipi” – é o drinque da moda (aqui e em toda a Alemanha). Pena que seja preparada de maneira errada: os alemães não amassam o limão com o açúcar; adicionam suco de limão engarrafado, usam gelo picado e às vezes até açúcar mascavo. Deixe para tomar as suas “caipis” no único bar autenticamente brasileiro da cidade, o Café do Brasil, na Wolfstrasse – onde você pode aproveitar para matar a saudade de coxinha, feijoada e moqueca. Existem também duas churrascarias-rodízio, ambas de donos portugueses: a Pantanal (mais antiga) e a Maracanã (aberta em março). Qual a melhor? Aquela onde trabalhar o mineiro Ronaldo, o único garçom de churrascaria em Colônia que sabe cortar uma picanha como se deve. (Até o fechamento desta edição, o nosso Rrrrrrrrronaaaaldo da picanha estava sendo disputado pelas duas casas.)


Depois de visitar os museus (sobretudo as relíquias do Museu Romano-Germânico e a coleção contemporânea do Museu Ludwig, os dois ao lado da Catedral), bisbilhotar as exposições (não perca a mostra de imagens da brasileiríssima revista Placar, no Museu dos Esportes Alemães) e passear de barco (existem cruzeiros pelo Reno e pelo mais distante Mosela, além de rotas de passageiros a Düsseldorf), vai ser difícil resistir à tentação de dar um pulinho nos países vizinhos. Colônia fica a pouco mais de duas horas de trem de Amsterdã e Bruxelas; Paris está à mesma distância que Berlim ou Munique: quatro horas.


Se bem que, a essas alturas, você já vai ter adotado um dos bares com vista para o Reno como o seu botequim oficial. E o garçom já vai ter aprendido a chamar a kölsch de... “schoppinho”.


FICAR


O classudo Im Wassertum (Kaygasse, 2, 2-0080, hotel-im-was serturm.de. Cc: todos. Diárias desde € 180) fica numa torre do século 19; o moderninho Cristall (Ursulaplatz, 9, 1-6300, www.ho telcristall.de. Cc: todos. Diárias desde € 89) tem bons preços ; o funcional Mercure Im Friesenviertel (Friesenstrasse, 44, 1-6140, www.accorhotels.com. Cc: todos. Diárias desde € 82) fica na rua dos restaurantes.


COMER


Na cidade antiga, não perca o haxen (joelho de porco assado), com vista para o Reno, da Haxenhaus (Frakenwerft, 19, 947-2400, www.haxenhaus.de. Cc: todos) e a bratwurst (salsicha de vitela) da clássica bräuhaus Früh am Dom (Am Hof, 12, 261-3211, www.frueh.de). Na Friesenstrasse, curta a happy hour do All Bar One (no número 82, 120-6953. Cc: todos), jante tapas no La Bodega (n0 51, 257-6130, www.labodega-koeln.de. Cc: todos), mate a saudade de sushi no Nara (n0 57, 2-7260) e curta o ambiente da cervejaria Päffgen (n0 64, 13-5461, www. paeffgen-koelsch.de), que está ali desde quando a rua abrigava a baixa boemia. Para uma noitada italiana com música ao vivo, vá à hilária cantina Maca-ronni (Hahnenstrasse, 16, 25-5959. Cc: todos). Na descolada Rathenauplatz, considere o alemão rejuvenescido Feynsinn (n0 7, 240-9210. Cc: todos), o criativo Fischermanns’ (n0 21, 801-7790, www.fischermanns.com) e o bistrô italiano Bagutta (Heinsbergerstrasse, 20, 21-2694). No capítulo churrascarias-rodízio, descubra se o Ronaldo está cortando picanha na Pantanal (Maybachstrasse, 22, Mediapark, 130-1767, www.pantanal-rodizio.de. Cc: todos) ou na nova Maracanã (Friesenstrasse, 55, 789-1822. Cc: todos). O único restaurante autenticamente brasileiro é o Café do Brasil (Wolfstrasse, 6, 340-4965, www.cafedobrasil.org).


PASSEAR


Sinta-se um arqueólogo no Museu Romano-Germânico (Roncallinplatz, 4, 2212-4438, www. museenkoeln.de. € 5) e admire Picassos no Museu Ludwig (Bischofsgartenstrasse, 1, 2212-6165, www.museenkoeln.de. € 7,50). Emocione-se com as fotos de 35 anos da revista Placar. Uma delas (abaixo) é a do centroavante Dario com “três pernas”, de Lemyr Martins (Djalma Dias, atrás, some na imagem). Veja-as no Museu Deutsches Sport (Rheinauhafen 1, 33-6090, www. sportmuseum.info. € 5).


COMPRAR


O suvenir perfeito da cidade é a água-de-colônia original da 4711 (Glockengasse, 4711, 925-0450, www.4711.com. Cc: todos. Desde € 5). E não há nada como peruar na Apropos, que representa todas as grifes chiques, tem um lounge e um restaurante – ou seja, é a Daslu de Colônia (Mittelstrasse, 12, 272-5190, www. aprpos-coeln.de. Cc: todos).


• O código telefônico de Colônia é (0) 221

Berlim

Guarde na memória a Berlim que você vai ver nesta viagem. Na sua próxima passagem por aqui, ela estará diferente. Tem sido assim desde 1989, quando o Muro caiu. A mudança mais recente aconteceu agora, a um mês da Copa: a estação principal de trem deixou de ser a Zoologischer Garten (no antigo lado ocidental) e se transferiu para a Lehrter Bahnhof, construída sobre um canal do Rio Spree, com vista para os prédios ultramodernos da Mitte, o renascido centro do antigo lado oriental. Fale com um berlinense com menos de 30 anos, e ele dirá que na parte da cidade que um dia foi Berlim Ocidental “só ficaram os velhos e os turcos”.


Não é exagero quando se diz que em Berlim a História continua a acontecer diante de nossos olhos. Dia 13 de junho, por exemplo, a torcida brasileira vai assistir a um desses momentos históricos: o primeiro jogo de uma Copa do Mundo na capital da Alemanha unificada.


O passeio fundamental por esta nova Berlim começa quando você emerge da estação Potsdamer Platz e dá de cara com o Sony Center – uma praça futurista delimitada por prédios disformes e coberta por um teto de vidro. Há 17 anos ali só havia a desolação do entorno do Muro de Berlim – cuja história você pode conhecer numa exposição montada em frente à praça, usando fragmentos do Muro como suporte. Continue o passeio pela Ebertstrasse. Em poucos minutos você vai avistar, à sua direita, um campo de lápides sem identificação, construídas num labirinto de vielas que afundam no terreno e parecem engolir seus visitantes: é o tocante Memorial das Vítimas do Holocausto. Mais um pouco e você chega ao Portão de Brandemburgo. Ali fica a atração mais procurada da nova Berlim: a cúpula de vidro do Reichstag, o Parlamento alemão.


De um lado do portão há o Parque Tiergarten e a Fan Fest; do outro, a majestosa avenida Unter den Linden, com sua coleção de palacetes. Pegue um velotáxi (um divertido táxi-bicicleta que faz tours a 7,50 euros por pessoa) e percorra a avenida até a Ilha dos Museus. Visite ao menos o Museu Pergamon, um dos mais importantes museus de arqueologia do mundo. Depois, caminhe até a Alexanderplatz, para subir na Torre de TV, fantasiada de bola de futebol especialmente para a Copa.


Falando em Copa – ei, você já não está atrasado para o jogo? Berlim é muito grande para ser apreciada num city tour. Programe-se para ficar dois ou três dias. Só assim você vai poder, entre outras coisas, aproveitar a cena gastronômica e a vida noturna da Mitte (melhores ruas: Oranienburger Strasse e Alte Schönhäuser Allee) e visitar o adorável bairro de Prenzlauer Berg – onde predinhos do século 19, construídos em ruas arborizadas, abrigam as lojas e os restaurantes mais descolados da cidade (desça na estação Eberswalder Strasse).


E preste atenção em tudo. Quando, se tudo der certo, voltar para a final, a cidade certamente vai estar diferente daquela que você conheceu na primeira fase.


Se meu fusca falasse


O carro mais vendido da História surgiu em 1935, em Stuttgart, a pedido de Adolf Hitler, que queria um automóvel com preço de motocicleta. Como em alemão diz-se “fôlks”, esta forma evoluiu no Brasil para Fusca. O primeiro lote chegou ao Brasil em 1950, importado por Rodolfo Maerz. Mesmo após ter encerrado oficialmente a produção do modelo, a Volks brasileira voltou a fabricá-lo nos anos 90, por sugestão do então presidente Itamar Franco.


Vai um kassler aí?


Salsicha (wurst, em alemão) é o que de mais típico há para se comer na Alemanha. Mas nem só embutido devora-se o porco. Dele os locais também apreciam joelhos e costelas. O kassler, por exemplo, é a costela de porco defumada servida com chucrute e batata cozida. Tem cerca de 700 calorias, mais que a nossa feijoada. Com um chope então... vixe!


Onde tudo começou


Em 1960, antes mesmo do primeiro disco e sem jamais terem sonhado em dia formar a banda mais famosa da Terra, os rapazes de Liverpool não eram quatro, mas cinco. O “intruso” era Stuart Sutcliffe, no contrabaixo. Na Alemanha, nesse ano, chegaram a tocar sete horas por dia, sete dias por semana, nos inferninhos das ruas Reeperbahn e Grosse Freiheit, na zona vermelha de Hamburgo. Num desses shows udigrudi, John Lennon cantou com uma tampa de privada no pescoço.


Depois daquele beijo


Um dos grafites no que restou do Muro de Berlim exibe um beijo do líder soviético Leonid Brejnev em seu fantoche alemão-oriental, o secretário Erich Honecker. Foi sob Honecker que o Muro caiu.


FICAR


No Arcotel Velvet (Oranienburgerstrasse, 52, 278-7530, www. arcotel.cc/velvet. Cc: todos. Diárias desde € 180) e no Lux Eleven (Rosa-Luxemburg-Strasse, 9, 936-2800, www.lux-eleven. com. Cc: todos. Diárias desde € 115) a noite do Mitte bate à sua porta. No lado ocidental, o KuDamm 101 (Kurfürstendamm, 101, 520-0550, www.kudam101. com. Cc: todos. Diárias desde € 101) tem um café da manhã tão moderno quanto os quartos.


COMER


No Mitte, encare um eisbein na histórica Zur Lezten Instanz (Waisenstrasse, 14, 242-5528, www. zurletzteninstanz.de. Cc: todos); admire o mural de pin-ups do fotógrafo Helmut Newton no Newton Bar (Charlottenstrasse, 57, 2029-5421, www. newton-bar.de. Cc: Ae, Mc, V) e emende num schnitzel chique no vizinho Lutter & Wegner (Charlottenstrasse, 56, 202-9540, www.l-w-berlin.de. Cc: Mc, V); reserve o italiano fusion Cantamaggio (Alte Schönhauser Strasse, 4, 283-1895. Cc: todos) ou entre na fila do vietnamita Monsieur Vuong (Alte Schönhauser Strasse, 46, 3087-2643, www.monsieurvuong.de. Cc: nenhum). Em Prenzlauer Berg, não perca o pappardelle com ragu de coelho do Paparazzi (Husemannstrasse, 35, 440-7333. Cc: nenhum) e as delícias apimentadas do Mao Thai (Wörther Strasse, 40, 441-9261, www. maothai.de. Cc: todos).


PASSEAR


Veja tesouros das escavações alemãs na Babilônia e no Egito no Museu Pergamon (Am Kupfergraben, Museuminseln, 2-0905. € 8); conheça histórias de fugas espetaculares de Berlim Oriental na Haus Am Checkpoint Charlie (Friedrichstrasse, 43, 253-7250, www.mauermu seum.de. € 9,50); e veja um trecho preservado no Memorial do Muro (Bernauer Strasse, 111, www.berliner-mauer-dokumen tationszentrum.de).


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