O que constitui cartão postal na Londres do século 21? Numa cidade que tem um pé firmemente fincado em sua herança histórica e cultural, mas que está determinada a abraçar modernidades, são muitos os marcos que se encaixam nessa categoria.
O Palácio de Buckingham, a Catedral de São Paulo, a Torre de Londres e o Big Ben são alguns dos pontos inevitáveis para se entender a capital britânica.
Mas o perfil da cidade será incompleto se não se levarem em conta elementos contemporâneos, como o London Eye.
Sucessos e fracassos
Com seu imponente esqueleto metálico suspenso à margem do Tâmisa, a roda-gigante passou a ser reconhecida mundialmente como um símbolo londrino. O mesmo ocorre com a vizinha Hungerford Bridge, uma moderna ponte de pedestres que oferece ao passante uma vista privilegiada do Palácio de Westminster.
Esta transformação da silhueta da cidade nem sempre é bem sucedida. Vaidosa, na ansiedade de se enfeitar para a História do futuro, Londres, às vezes, se vê às voltas com projetos fracassados.
É o caso da futurista Cúpula do Milênio, que foi o foco das comemorações da virada do século na capital mas que hoje está abandonada, sem função, à espera de um comprador. Um cartão postal desbotado.
Nova paisagem
Por pouco, a Ponte do Milênio não teve destino semelhante. Propagandeada como uma grande ousadia arquitetônica, foi fechada dias depois da inauguração porque balançava descontroladamente.
Depois de meses de reparos, finalmente voltou a integrar a paisagem com suas linhas elegantes unindo a Tate Modern à Catedral de São Paulo. Mais que uma ponte, é uma metáfora da ligação entre passado e presente. O perfeito cartão postal da Londres do século 21.
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